#AstroMiniBR: a colisão de um cometa em Júpiter!

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O TecMundo e o #AstroMiniBR, selecionaram essa semana, algumas das curiosidades astronômicas mais relevantes, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você o fantástico o universo da astronomia. Confira!

#1: É outono no hemisfério sul!

Na última quarta-feira, dia 20 de março, iniciou-se o outono na parte sul do nosso planeta! Do ponto de vista astronômico, é um período fascinante marcado por mudanças sutis, porém significativas, na incidência dos raios solares. Durante essa estação, a Terra alcança um ponto em sua órbita em que seu eixo de rotação está inclinado, de forma que os raios solares incidem mais diretamente sobre o equador.

O dia que marca o início desse evento, conhecido como equinócio de outono, ocorre por volta de 20 ou 21 de março no hemisfério sul, e marca o momento em que o Sol cruza o equador celeste, resultando em uma equivalência aproximada de duração entre o dia e a noite. O equinócio ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera, e desempenha um papel crucial na regulação dos padrões climáticos e nas estações do ano.

Durante o equinócio de outono, as temperaturas começam a diminuir no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte, o processo oposto ocorre, marcando o início da primavera.

#2: Um sistema de estrelas no Cruzeiro do Sul!

O Cruzeiro do Sul é uma das constelações mais icônicas e reconhecíveis no céu noturno do hemisfério sul e abriga um conjunto impressionante de estrelas brilhantes. Entre elas, destaca-se Alpha Crucis, também conhecida como Acrux, que é o membro mais brilhante e proeminente do grupo.

Localizada a aproximadamente 320 anos-luz da Terra, Alpha Crucis é, na verdade, um sistema estelar múltiplo composto por pelo menos duas estrelas principais (Alpha Crucis 1 e Alpha Crucis 2) e uma terceira mais afastada (Alpha Crucis 3). Este sistema estelar é um dos pontos de referência mais importantes para os observadores do céu no hemisfério sul, não apenas pela sua brilhante luminosidade, mas também pela sua significância histórica para diversas culturas antigas.

A observação e estudo dessas estrelas não só enriquecem nossa compreensão da astronomia, mas também perpetuam uma conexão fascinante entre o conhecimento científico moderno e as tradições ancestrais de observação celeste.

#3: A colisão de um cometa em Júpiter!

A passagem de cometas por si só já é um evento fascinante, mas um deles entrou para os anais da astronomia de maneira extraordinária: cometa Shoemaker-Levy 9. Descoberto em 1993 pelo trio de astrônomos Carolyn e Eugene Shoemaker e David Levy, esse cometa apresentava uma característica única: estava fragmentado em diversos pedaços, como se fosse um colar de pérolas cósmico.

Em julho de 1994, o mundo testemunhou um espetáculo cósmico sem precedentes, quando os fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 colidiram com a atmosfera de Júpiter em uma série de impactos espetaculares. Os estudos posteriores revelaram que esses impactos causaram explosões gigantescas, deixando marcas visíveis na atmosfera joviana por diversos meses, evento que forneceu dado valiosos acerca da composição e da dinâmica atmosférica de Júpiter.

Esse evento foi acompanhado por telescópios em todo o mundo, e além de possibilitar a melhor compreensão das características atmosféricas de Júpiter, permitiu aos astrônomos entender melhor a natureza dos cometas e os processos de colisão no sistema solar.

O cometa Shoemaker-Levy 9 deixou um legado na astronomia e acentuou a importância de monitorar constantemente o céu em busca de ameaças potenciais.

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