Vacina contra 20 tipos de vírus pode ajudar a combater futuras pandemias

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Pesquisadores da Escola de Medicina Perelman, da Universidade da Pensilvânia (Penn), Estados Unidos, estão desenvolvendo uma vacina com tecnologia de mRNA, que pode ser resposta a futuras pandemias.

As pandemias não são eventos extinguíveis. Graças às mutações dos microrganismos com capacidade de gerar grandes ondas de infecção, é preciso articular medidas de prevenção.

Com o implemento da tecnologia de vacinas de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA), alguns avanços puderam ser feitos nesse sentido.

Não é possível prever onde e quando uma pandemia irá se iniciar, mas é possível observar sinais de risco.Não é possível prever onde e quando uma pandemia irá se iniciar, mas é possível observar sinais de risco.Fonte:  Shutterstock 

As vacinas têm como objetivo a prevenção do contágio, e o desenvolvimento de resposta imune no nosso organismo, alimentando um banco de dados de memória no nosso corpo.

A memória imunológica nos ajuda a combater linhagens similares de vírus, evitando infecções, ou, tornando a doença mais branda, como temos visto em relação às vacinas contra a covid-19.

Neste panorama, o uso do mRNA para levar mensagens às células contribui, e muito, para o desenvolvimento de vacinas multivalentes, compostas por diversos subtipos de vírus.

Vacinas convencionais não comportam diversos tipos de vírus, sendo respostas pontuais a problemas sazonais.Vacinas convencionais não comportam diversos tipos de vírus, sendo respostas pontuais a problemas sazonais.Fonte:  Shutterstock 

De acordo com os dados publicados na revista Science, os pesquisadores da Penn conseguiram produzir uma vacina experimental que conta com 20 subtipos do vírus Influenza A e B, inclusive, alguns sem circulação em humanos.

Em testes em animais, camundongos e furões, a resposta imunológica foi eficaz não apenas para prevenção contra os microrganismos presentes no imunizante, mas também contra outros vírus.

Além disso, os pesquisadores observaram que os animais mantiveram uma alta taxa de anticorpos ativos, por pelo menos 4 meses após o uso do imunizante, sugerindo que a vacina possa gerar uma memória imunológica de longo prazo.

Se os achados se mantiverem em testes clínicos, em seres humanos, a vacina multivalente da Penn pode se tornar uma ferramenta eficaz para a prevenção contra futuras pandemias.

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