Nova molécula pode ser cura definitiva para calvície, diz estudo

1 min de leitura
Imagem de: Nova molécula pode ser cura definitiva para calvície, diz estudo
Imagem: Freepik

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine (UCI), nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta que pode vir a ser um dos tratamentos terapêuticos mais requisitados pela humanidade: a cura da alopecia androgenética, a popular queda de cabelo, que aflige tanto homens quanto mulheres em todo o mundo.

De acordo com o estudo, a solução para a perda permanente de cabelo do couro cabeludo pode ser a SCUBE3, uma molécula sinalizadora assim chamada porque se liga a um receptor específico que, no caso analisado pelo estudo, é uma população de unidades funcionais da pele conhecidas como células da papila dérmica (DP).

Embora já fosse de conhecimento dos pesquisadores que essas células têm um papel determinante no crescimento do folículo piloso, coube ao estudo explicar de que forma as células da DP – fibroblastos que produzem sinais na parte inferior de cada folículo piloso – promovem um novo crescimento.

Como a SCUBE3 atua no crescimento capilar?
Fonte: Liu et al./Divulgação.  Liu et al. 

Resumo gráfico. (Fonte: Liu et al./Divulgação.)

De acordo com o professor de biologia celular Maksim Plikus, um dos autores do estudo, a grande descoberta da equipe foi que a SCUBE3, produzida naturalmente pelas células da DP, “é o mensageiro usado para 'dizer' às células-tronco capilares vizinhas para começarem a se dividir, o que anuncia o início do crescimento de novos cabelos”.

Para testar suas hipóteses, os cientistas aplicaram microinjeções da proteína SCUBE3 em camundongos com folículos de couro cabeludo humano previamente transplantados. Em pouco tempo, novos fios de cabelo começaram a crescer nas manchas calvas surgidas de folículos adormecidos.

Isso coloca a SCUBE3 como alvo terapêutico importante para a perda de cabelo.

ARTIGO Developmental Cell - DOI: 10.1016/j.devcel.2022.06.005.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.