Ciência

Não perca a última superlua do ano na quinta-feira (11)

Na quinta-feira (11), acontece a última superlua de 2022, e no sábado (13), a chuva de meteoros Perseidas, uma das mais esperadas do ano

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

09/08/2022, às 13:00

Não perca a última superlua do ano na quinta-feira (11)

Fonte:  NASA/JPL 

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Depois de três superluas consecutivas, ocorridas nos meses de maio, junho e julho, a quarta e última de 2022, conhecida como a Lua do Esturjão, irá brilhar nos céus na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto, por volta das 22h36, no horário de Brasília

Superluas acontecem quando a lua cheia coincide com o período de maior aproximação do nosso satélite natural com a Terra, o chamado perigeu. Em seu site Astropixels.com, o especialista em eclipses e astrofísico aposentado da NASA, Fred Espanak, explica que, durante o fenômeno a lua cheia estará a 90% de seu perigeu.

Isso vale tanto para luas novas ou cheias, mas obviamente apenas as superluas cheias chamam a atenção, por ficarem maiores e mais brilhantes no céu, embora superluas novas possam também ser vistas se passarem na frente do Sol e causarem um eclipse.

Superlua e chuva de meteoros

Fonte: NASA/JPL/Divulgação.Fonte: NASA/JPL/Divulgação.

A lua cheia de agosto tem um nome característico – Lua do Esturjão –, herança cultural dos povos nativos e colonos da América do Norte. Segundo o tradicional Almanaque do Velho Fazendeiro, anuário publicado desde 1792 nos EUA, essa lua era a época mais propícia para a captura do peixe, que foi a base da alimentação daquelas civilizações primordiais.

Infelizmente, o deslumbrante show lunar irá coincidir com outro espetáculo muito apreciado pelos observadores dos céus: a chuva de meteoros Perseidas, que ficará parcialmente obscurecida pelo brilho da superlua, segundo um comunicado da NASA no início do mês.

Em entrevista à emissora National Geographic Brasil, a astrônoma Fernanda Urrutia, do laboratório NoirLab dos EUA, explica que as perseidas atingirão o seu pico no sábado (13), quando se espera que o céu fique tomado por "estrelas cadentes". Na verdade, tudo não passa de uma nuvem de poeira e detritos no cometa Swift-Tuttle, atraída pela gravidade terrestre. 


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Por Jorge Marin

Especialista em Redator

Redator do Mega Curioso e do TecMundo, Jorge Marin escreve sobre Ciências e Tecnologia desde 2019, conectando conhecimento acadêmico com experiências humanas do dia a dia. É psicólogo, cinéfilo e botafoguense inveterado.