Cientistas da Universidade de Hong Kong conseguiram capturar pela primeira vez a imagem da variante ômicron do coronavírus com a ajuda de um microscópio eletrônico, informou a instituição em um comunicado na quarta-feira (8). De acordo com o comunicado à imprensa, foram feitos dois registros principais de uma cultura do vírus em laboratório, um de baixa e outro de alta ampliação.
Desde o anúncio de sua descoberta no dia 25 de novembro, em Botsuana, a variante ômicron do coronavírus, considerada "de preocupação" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), já foi detectada em pelo menos 50 países, segundo a CNN. O que se discute atualmente é até que ponto as vacinas existentes podem ser eficazes contra essa nova cepa. Especialistas afirmam que pesquisas adicionais devem ser realizadas nesse sentido.
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As imagens da variante ômicron
Fonte: HKUMed/Divulgação.
Na imagem à esquerda, resultado de micrografia eletrônica de baixa ampliação, é possível ver o recorte de uma célula de rim de macaco, infectada intencionalmente com a variante ômicron do vírus SARS-CoV-2. O dano celular pode ser verificado nas vesículas inchadas (em forma de bolhas) cheias de pequenas partículas virais pretas.
A imagem à direta mostra micrografia eletrônica de alta ampliação da mesma célula, porém exibindo as partículas virais mais próximas (dentro do quadrado rosa). Olhando atentamente, é possível observar a coroa do coronavírus, formada pela proteína S, em volta da partícula viral.
As imagens foram feitas pelos professores John Nicholls, Malik Peiris e Tam Wah-Ching, usando os recursos da Unidade de Microscopia Eletrônica da HKUMed.
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