Patriarca: uma das árvores mais antigas do Brasil volta a receber visitas

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Imagem: Parque Estadual Vassununga/Facebook

Na comemoração dos seus 51 anos de existência na terça-feira (26), o Parque Estadual Vassununga, na cidade paulista de Santa Rita do Passa Quatro, região metropolitana de Ribeirão Preto, recebeu um ótimo presente: a volta dos visitantes que, desde 2018, não são permitidos no local. A proibição, ocorrida antes mesmo da pandemia da covid-19, aconteceu pela presença de javaporcos, um híbrido de porco doméstico com javali selvagem.

Agora, depois de passar por adequações para assegurar a segurança do público (com a implantação do Projeto Piloto de Controle de Javalis) e após a flexibilização das normas de afastamento social no início de agosto, Vassununga reabriu na sexta-feira (22), com uma programação especial de aniversário, com exposições e doações de mudas, passeios de bike pelas trilhas, minicursos sobre serpentes e abelhas nativas sem ferrão, e observação de aves.

Mas a grande atração do parque é sem dúvida o Patriarca, nome de um jequitibá-rosa com 42 metros de altura e quatro metros de diâmetro que, para ser "abraçado", demanda 13 pessoas de braços abertos. É a maior árvore da espécie no estado de São Paulo e a segunda em tamanho no Brasil. Quanto à idade, há controvérsias, com muita gente defendendo que o Patriarca tenha 3 mil anos, embora testes mais recentes de datação por carbono indiquem entre 600 e 900 anos.

Vassununga, santuário de jequitibás

Fonte: Parque Estadual Vassununga/Facebook/DivulgaçãoFonte: Parque Estadual Vassununga/Facebook/DivulgaçãoFonte:  Parque Estadual Vassununga/Facebook 

Localizado no km 245 sentido norte da Rodovia Anhanguera (SP-330), o Parque Estadual Vassununga foi criado em 1970 justamente para proteger a maior coleção de jequitibás-rosa (Cariniana legalis) que se encontrava ameaçada de destruição. Além das árvores imponentes, que renderam ao parque o apelido de "Terra de Gigantes", a área abriga uma floresta de várzea e a savana xeromorfa, além do Cerrado Pé-de-Gigante, uma depressão em forma de pegada.

A fauna existente na reserva apresenta uma grande diversidade de mamíferos, como lobo-guará, onça-parda, gato-do-mato, cotia, paca, irara, mão-pelada, cachorro-vinagre, capivara, macaco-prego e muitas aves.

Além do calendário de atividades especiais, que se encerra no final de semana com o minicurso sobre abelhas nativas sem ferrão no sábado (30) e observação de aves com o grupo de observadores de Araraquara no domingo (31), o parque retomará as visitações de segunda a domingo das 7h às 17h. O acesso às trilhas estará restrito a até 20 pessoas por horário, sendo necessário fazer o agendamento prévio via internet.

Tanto a entrada no parque quanto as visitas com acompanhamento de monitor ambiental não são cobradas. As inscrições podem ser agendadas neste link.

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