Pesquisador da NASA diz que 'OVNIs devem ser levados a sério'

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Imagem: Aaron Foster/THeImage Bank/Getty Images

Às vésperas da divulgação pelo governo norte-americano, em junho, de um relatório oficial sobre fenômenos aéreos não identificados (UAP), e ampla divulgação nas TVs de avistamentos e vídeos de pilotos com imagens misteriosas, a população mundial tem se perguntado: afinal, o que é isso que nós estamos vendo?

Para Ravi Kopparapu, cientista interplanetário da NASA, essa pergunta é errada. Ou pelo menos prematura, pois, antes de perguntarmos “o quê” deveríamos perguntar “como” podemos descobrir o que são. Em um artigo de opinião publicado no Washington Post na quarta-feira (26), o membro do Centro de Voo Espacial Goddard denuncia que os cientistas estão ausentes do atual debate sobre UAP.

Durante muitos anos, pondera Kopparapu, esse assunto sobre OVNIs tem sido tratado como um tabu. E o que ajudou a reforçar essa imagem de tabu foi justamente uma falta de conhecimentos “que está sendo preenchida por afirmações não científicas, graças à ausência de pesquisas científicas”.

Tecnologia avançada em mil anos

Fonte: US Navy/ReproduçãoFonte: US Navy/ReproduçãoFonte:  US Navy 

Historicamente, a ciência atual tem se debruçado em sérias investigações extraterrestres, que incluem a busca sinais de vida outros planetas, como faz o rover Perseverance em Marte.

A manifestação do cientista na NASA ocorre após diversos pilotos militares discutirem em um programa da CNN a observação de objetos estranhos que pareciam desafiar as leis da física, viajando sem aparentes sistema de propulsão a incríveis velocidades bem acima à do som. “É uma tecnologia que ultrapassa nosso arsenal em pelo menos 100 a 1.000 anos”, afirmou Sean Cahill, chefe de armas aposentado da Marinha americana.

Isso quer dizer que, se “eles” forem realmente inimigos dos EUA, o estrago seria grande. Kopparapu diz que deveríamos tratar os relatórios sobre UAP com a mesma seriedade com que exploramos crateras de Marte em busca de vida alienígena. “Em última análise, compreender os UAP é um problema científico”, resume ele. “E devemos tratá-lo como tal”.

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