Robô de águas profundas registra fotos de tirar o fôlego; confira!

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Imagem: Schmidt Ocean Institute/Divulgação

Cientistas divulgaram imagens incríveis do fundo do oceano capturadas por um robô subaquático capaz de alcançar impressionantes 150 metros de profundidade. As fotos foram tiradas durante uma recente expedição que explorou por 18 dias a área do Recife Ashmore, mais especificamente o Ashmore Reef Marine Park, na Austrália.Fonte: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

O estudo foi realizado pelo Schmidt Ocean Institute, organização sem fins lucrativos de pesquisa oceânica, que apelidou a iniciativa de "Expedição do Coral Mesofótico Australiano" (o termo "mesofótico", vale destacar, faz referência a área de corais com baixa incidência de luz). Como resultado, foram capturadas imagens nunca vistas na região. A equipe também coletou 500 espécimes para análise em laboratório.

Expedição recolhe imagens de "outro mundo"

Conjunto de corais da ordem Gorgonacea.Conjunto de corais da ordem Gorgonacea.Fonte: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

"Tendo estudado corais da Grande Barreira de Corais à Antártica, é fácil pensar que já vi tudo", afirmou a cientista-chefe da expedição, Karen Miller, do Instituto Australiano de Ciência Marinha. "Mas experiências como a Expedição do Coral Mesofótico Australiano são enobrecedoras e me fazem perceber o quanto ainda há para aprender sobre nossos oceanos", disse.

Um espécime de ctenóforo bentônico.Um espécime de ctenóforo bentônico.Fonte: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

A importância da expedição se dá, sobretudo, pela dificuldade de exploração de águas profundas. Portanto, cada descoberta é um grande passo para a Ciência. Certamente, os dados recolhidos pelos pesquisadores envolvidos vão colaborar, de alguma forma, para uma melhor compreensão do oceano.

Registro de serpente marinha nadando próxima à coral.Registro de serpente marinha nadando próxima à coral.Fonte: Schmidt Ocean Institute/Reprodução

"Sabemos tão pouco sobre a parte mais profunda do oceano que praticamente qualquer pessoa pode encontrar algo novo se estiver fazendo algo único lá", afirmou Alan Leonardi, diretor do Escritório de Pesquisa e Exploração Oceânica da Administração Atmosférica Nacional, ao veículo de notícias Mashable em dezembro de 2020.

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