Iate nuclear fará viagens a US$ 3 milhões, com cientistas a bordo

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Imagem: Earth 300

Quem disse que uma expedição de pesquisa tem que ser exaustiva, difícil e precária? Um empresário de Singapura resolveu promover uma viagem científica em um superiate com capacidade para 425 pessoas, que incluirá cientistas e estudantes, juntamente com um seleto grupo de turistas ricos dispostos a pagar US$ 3 milhões (R$ 17 milhões) para financiar a aventura.

O navio se chama Earth 300 e foi projetado pelo expert em iates, Ivan Salas Jefferson. Com cerca de 300 metros de comprimento e 60 metros de altura, a embarcação está mais para um navio de cruzeiro, que realizará pesquisas interdisciplinares durante os 10 dias em que navegar pelos mares, impulsionado por energia nuclear.

O fundador e CEO da Earth 300, Aaron Olivera, explicou, durante o lançamento do empreendimento em Singapura, que o projeto foi inspirado em um viagem de pesquisa na qual trabalhou, na qual ficou chocado com a destruição de corais causada pelo processo de acidificação do oceano,

Earth 300: ícone arquitetônico global

Fonte: Earth 300/DivulgaçãoFonte: Earth 300/DivulgaçãoFonte:  Earth 300 

Em meio a frases de efeito sobre proteção do meio ambiente e incentivo ao estudo da ciência entre os jovens, Olivera deseja que o Earth 300 se transforme em um ícone arquitetônico global que estimule as pessoas a pensarem de forma proativa sobre o clima. Com certeza, o design de linhas simples, a plataforma de observação e a enorme “esfera científica” de vidro de 13 andares são elementos inspiradores.

Olivera prevê um time de mais de 160 cientistas e estudantes convivendo e realizando pesquisas, enquanto viajam gratuitamente no navio. São esperados especialistas em ciências marinhas, terrestres, espaciais, climáticas e atmosféricas. A ideia é financiar a pesquisa com dinheiro de empresários, economistas, engenheiros, artistas, cineastas e jornalistas famosos, que ocuparão as luxuosas suítes, com varandas privativas.

Enquanto VIPs tomam champanha, pesquisadores poderão trabalhar nos 22 laboratórios, coletando dados através de milhares de sensores embutidos e operando o que poderia ser o primeiro computador quântico comercial oceânico.

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