Vacina Pfizer: empresas solicitam autorização emergencial nos EUA

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Nesta sexta-feira (20), a Pfizer e a BioNTech entraram com pedido de autorização de uso emergencial da vacina contra covid-19 desenvolvida por elas nos Estados Unidos.  As companhias pretendem iniciar a aplicação nos grupos de alto risco em dezembro, no país, se a solicitação for aprovada pela Food and Drug Administration (FDA).

Primeira imunização contra o novo coronavírus a buscar a liberação nos EUA, a vacina Pfizer se mostrou 95% eficaz na prevenção da doença, além de não apresentar efeitos colaterais graves. Os dados estão nos resultados do estudo clínico de fase 3, divulgados esta semana.

Chamada BT162b2, a imunização desenvolvida em conjunto pela farmacêutica americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech traz um RNA mensageiro. Ele carrega instruções para que o sistema imune reconheça o coronavírus como uma ameaça e produza uma resposta contra ele, protegendo o organismo de uma futura infecção.

A aplicação da vacina contra covid-19 pode começar em dezembro nos EUA.A aplicação da vacina contra covid-19 pode começar em dezembro nos EUA.Fonte:  Freepik 

A vacina genética, como ela também é conhecida, precisa ser aplicada em duas doses, com algumas semanas de intervalo entre uma e outra. De acordo com as farmacêuticas, a proteção contra o vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, é alcançada cerca de 28 dias após a injeção inicial.

Quando sai a resposta?

Por enquanto, não há prazo definido para que o FDA dê uma resposta ao pedido de autorização emergencial da vacina Pfizer nos EUA. Mas segundo fontes ouvidas pela CNN, é provável que a decisão saia no dia 10 de dezembro, após reuniões de especialistas da agência reguladora.

Em comunicado oficial, as duas empresas afirmam ter potencial para entregar 50 milhões de doses do imunizante até o final deste ano, globalmente, com parte sendo destinada ao território americano, se a autorização do governo for concedida.

Já para 2021, as parceiras informam que a rede de fabricação combinada tem potencial para disponibilizar até 1,3 bilhão de doses em todo o mundo.

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