Empresa norte-americana cria 1ª vacina oral contra a covid-19

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Uma empresa de biotecnologia norte-americana está desenvolvendo a primeira vacina oral contra a covid-19. Nessa semana, a medicação, em forma de comprimidos, foi selecionada para participar de testes em primatas – e o estudo foi proposto, organizado e financiado pela Operação Warp Speed, voltada a ações para promover quantidades substanciais de imunizadores seguros e efetivos até 2021.

“Estamos orgulhosos de anunciar que somos uma das poucas companhias selecionadas, sendo que a nossa é a única vacina oral a ser avaliada. O SARS-CoV-2, coronavírus responsável pela doença, é transmitido principalmente por partículas virais que entram na mucosa do nariz, da boca e dos olhos – o que sugere que uma imunidade do tipo pode se tornar a primeira linha de defesa”, afirma Andrei Floroiu, CEO da Vaxart, idealizadora da solução.

“Trata-se de um comprimido estável em temperaturas ambientes, o que proporciona alta vantagem logística em grandes campanhas de vacinação.”

Andrei Floroiu, CEO da Vaxart.Andrei Floroiu, CEO da Vaxart.Fonte:  Reprodução 

Expectativas da vacina

Resultado de uma parceria público-privada iniciada pelo governo dos Estados Unidos para acelerar o desenvolvimento e a produção de uma proteção contra o novo coronavírus, a Operação Warp Speed selecionou outras gigantes do mercado, como Merck, Moderna, Pfizer, Johnson & Johnson e AstraZeneca.

A notícia, claro, causou uma verdadeira comoção no mercado, gerando uma valorização de 449% nas ações da Vaxart. De acordo com o Business Insider o valor da companhia saltou de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,09 bilhão) para US$ 898 milhões (R$ 4,92 bilhões).

Atualmente, mais de cem vacinas estão sendo testadas em todo o mundo, sendo que poucas delas chegaram na fase de aplicação em humanos. Donald Trump, presidente dos EUA, já havia anunciado que destinaria US$ 2 bilhões (R$ 10,96 bilhões) a estudos sobre vacinas da Moderna, da AstraZeneca e da Johnson & Johnson – e parece que as coisas realmente estão começando a evoluir.

Ainda assim, especialistas afirmam que os ensaios clínicos para garantir uma vacina segura e eficaz podem se estender por um período de um ano a um ano e meio.

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