Como funcionam os testes rápidos de farmácia para coronavírus?

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Na última terça-feira (28), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu a permissão para que testes rápidos do novo coronavírus sejam realizados em farmácias de todo o país, desde que sejam manipulados por um profissional treinado e capacitado. Esses exames podem ajudar a identificar cidadãos que foram infectados pelo vírus sem que eles precisem procurar — e sobrecarregar — hospitais e clínicas.

O que são os testes rápidos?

São exames que detectam a presença de anticorpos produzidos para combater a doença. Os testes de farmácia são feitos com a coleta de sangue por meio de um microfuro no dedo do paciente. A amostra é colocada em um dispositivo com reagentes, e o resultado leva de 10 minutos a 30 minutos para ser apresentado.

Um dos testes rápidos vendidos em farmácias. (Fonte: Agência Senado/Leopoldo Silva/Reprodução)Um dos testes rápidos vendidos em farmácias. (Fonte: Agência Senado/Leopoldo Silva/Reprodução)Fonte:  Agência Senado/Leopoldo Silva 

Para quem os testes rápidos são indicados?

Como só detectam a presença de anticorpos, e não do vírus, os testes rápidos são indicados para quem deseja saber se já foi infectado pelo novo coronavírus e está apresentando os sintomas da covid-19 há pelo menos 7 dias — porque, no início da infecção, o número de anticorpos é baixo demais para que o exame dê positivo. Isso significa que, se um indivíduo foi infectado e ainda não apresenta os sintomas, um teste rápido provavelmente vai apresentar resultado negativo; nesse caso, o paciente, acreditando não estar doente, poderá passar o vírus adiante.

Qual é o período ideal para realizar o teste rápido?

A recomendação para a realização do teste rápido varia. Segundo a Anvisa, o 7º dia após o início dos sintomas é adequado; já o Ministério da Saúde recomenda que seja feito entre o 10º e o 14º dia, enquanto há médicos que afirmam que o 8º dia é suficiente.

O teste rápido é eficaz?

Mesmo quando é realizado da forma correta, o teste rápido não oferece 100% de precisão. Algumas fabricantes indicam exatidão acima de 90%, mas a margem de erro de alguns exames pode chegar a 70%. De qualquer forma, os testes servem apenas para indicar a possibilidade de o paciente já ter sido infectado pelo novo coronavírus.

Até esperar pelo período ideal para fazer o teste, caso a pessoa não se isole, vai espalhar o vírus. Se o indivíduo precisa saber com exatidão se está doente, mesmo que seja no início do contágio, deve fazer um teste do tipo molecular (rRT-PCR), que é muito mais confiável. Por esse método, o resultado fica pronto em alguns dias.

Fontes

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