Casos graves relacionados ao cigarro eletrônico crescem nos EUA

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Os casos de doenças pulmonares relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos subiram para 530 nos Estados Unidos, enquanto oito mortes já foram confirmadas. A vítima mais recente faleceu em setembro. De acordo com informações divulgadas pelo jornal norte-americano New York Times, um homem de cerca de 40 anos deu entrada no hospital em agosto com problemas respiratórios e teve morte confirmada cerca de um mês depois. Ele começou a usar o produto em maio para tratar de dores crônicas.

O consumo do cigarro eletrônico vem aumentando desde 2017 (Fonte: Pexels)

Causa não descoberta

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC em inglês) ainda busca respostas sobre as possíveis causas do problema, uma vez que os pacientes não sabem ao certo quais substâncias consumiram através do aparelho que simula um cigarro. O que se sabe é que muitos utilizaram THC, principal componente ativo da maconha, e nicotina. Além disso, especialistas não conseguiram identificar a evolução da doença até então.

"Uma vez que os pulmões são prejudicados pelo vaper, nós não sabemos o quão rápido a situação pode piorar e nem se depende de algum fator de risco", explica o Dr. Michael Plisco, médico pneumologista norte-americano especialista em casos críticos.

Apesar da incerteza, biópsias apontaram a presença de óleos nos pulmões de vítimas fatais. Alguns tipos de óleos podem causar inflamações agudas no sistema respiratório, mesmo que em pequenas quantidades. Em relação à idade e gênero das vítimas, constatou-se que 3/4 quartos são homens, 2/3 deles têm entre 18 e 34 anos. Além disso, mais da metade dos casos possuem menos de 25 anos.

Proibição

No início de setembro O governo norte-americano convocou uma reunião emergencial para tratar do assunto. Na ocasião o presidente Donald Trump afirmou que pretende proibir a venda de parte das essências com sabor em uma tentativa de frear a crise que se instalou no âmbito da saúde.

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