Você viu a última imagem deslumbrante que o Hubble capturou de Júpiter?

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Fazia algum tempo que não víamos nenhuma imagem de Júpiter – planeta que, possivelmente, consiste no integrante mais fotogênico do Sistema Solar. Pois, para acabar com o jejum, a NASA compartilhou um registro capturado pelo telescópio espacial Hubble e – precisamos dizer – a foto do gigante gasoso é deslumbrante!

Beleza jupteriana

De acordo com a NASA, a imagem foi registrada no último dia 27 de junho, durante um período conhecido como “oposição” – em que Júpiter se encontrava situado em uma posição oposta ao Sol com relação à Terra –, o qual favorece a observação das turbulentas nuvens e cores do planeta. Dê só uma olhadinha!

(Fonte: NASA/ESA/A. Simon (Goddard Space Flight Center) e M.H. Wong (University of California, Berkeley))

Como você deve ter notado, uma das características mais marcantes, ali na região central da imagem, é a icônica Grande Mancha Vermelha, uma colossal tempestade anticiclônica com ventos que podem chegar a 680 km/h e cujo diâmetro é maior do que o nosso planeta inteiro.

Segundo acreditam os astrônomos, essa feição existe há mais de 300 anos, mas, parece que a tempestade está “encolhendo” – e ninguém conseguiu descobrir o motivo de isso estar acontecendo. E você notou umas manchinhas claras mais abaixo na imagem?

Conforme a NASA, elas também consistem em tempestades que, assim como “manchona” colossal, podem durar por anos e até se unirem para formar uma tempestade maior. E Júpiter é conhecido por suas bandas coloridas – que são formadas por correntes de ar que percorrem o gigante gasoso em direções alternadas.

Aliás, assim como ocorre com a Grande Mancha Vermelha, os ventos que formam essas listras não são simples brisas, não, podendo bater mais de 600 km/h. Com relação às tonalidades, as faixas com cores mais claras são chamadas de “zonas” pelos astrônomos e provavelmente têm esses tons por conta do gelo de amônia presente na atmosfera jupteriana.

Já as bandas mais escuras são os “cinturões”, e as cores podem ser resultado de gases do interior do planeta subindo até as suas nuvens. Além disso, eles são menos espessos do que as zonas e ficam abaixo delas também.

E, para finalizar, uma curiosidade: a atmosfera jupteriana é composta por 0,4% de amônia, metano e água, 13,6% de hélio e 86% de hidrogênio, que é altamente inflamável – e a razão de o gigante gasoso não entrar em combustão quando ele é atingido por rochas espaciais é que não existe oxigênio por lá. Já pensou se existisse?

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