Os 10 piores comerciais de games de todos os tempos

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Saber “vender o peixe” é uma mistura de talento, inspiração e uma boa dose de conhecimentos técnicos. Na verdade, dizem até que há pessoas por aí que fazem longos cursos universitários só para saber fazer isso — e para evitar que toda a publicidade seja composta por propagandas semelhantes às das grandes varejistas de móveis, com “frases de efeito” e narradores que não param de falar nem mesmo para respirar.

Não haveria por que ser diferente nos games, é claro. E isso para o “bem” e para o “mal”. Embora muitos comerciais de jogos e consoles tenham conseguido não apenas vender os “seus peixes” como também se firmar como elementos culturais praticamente autônomos — como a hilária campanha do PlayStation 3 protagonizada pelo impagável Kevin Butler —, verdade é que o tiro marqueteiro acaba muitas vezes saindo pela culatra.

Fonte da imagem: Reprodução/YouTube

Ou será que não? Bem, para ajudá-lo a responder essa importante questão existencial (ok, isso já seria uma propaganda ruim), o TecMundo Games resolveu listar aqui 10 das piores propagandas que já serviram para tentar vender alguma coisa — ou para lançar uma pá de terra em algo que já não ia muito bem das pernas.

Ok, convém não reduzir as coisas aqui, enfiando tudo em um único e grande saco (de lixo). Na verdade, algumas das propagandas abaixo até tem uma espécie curiosa de charme. Entretanto, como apelo ao “grande público”, pode-se dizer que muitas dessas tentativas acabaram soando como “bizarras” ou simplesmente “de mau gosto” — mesmo que, à época, algumas delas tenham soado “cool!”.

Sem mais delongas, vamos ao temível rol do BJ de hoje. Mas fica o aviso: em alguns casos, o nível de “vergonha alheia” pode atingir níveis perigosamente altos!

Um rato expressando seu amor pelo Game Boy Micro

É de se imaginar como, em nome de tudo o que é mais sagrado, alguma cabeça bem paga da publicidade dos anos 90 conseguiu compor semelhante bizarrice. Ok, isso provavelmente funcionaria bem para uma paródia mas... Em um comercial supostamente “sério”?


Enfim, de qualquer forma, é ver para crer. Aparentemente, alguém achou que colocar o Game Boy Micro juntamente com um queijo em um labirinto — a fim de ver qual seria preferido pelo ratinho tarado ali — seria uma boa ideia. Bem, talvez algo tenha mesmo sido comido ali, mas não foi o queijo... E com certeza não foi em sentido literal. De qualquer forma, Freud explica.

Em algum lugar entre o Saturno e a Terra

Na verdade, quase todos os comerciais japoneses poderiam, pelo menos, ser incluídos em uma lista de “comerciais mais bizarros”. Há inúmeros deles que deixam o espectador (o ocidental, pelo menos) com um enorme ponto de interrogação estilo mangá na saltando da cabeça. Mas esta campanha do Mega Drive/Genesis é... Singular.


O japonês com cabelo “tigelinha” ali chega até a ensaiar um rap em determinado momento — no qual se pode perceber o quão rítmica é a sigla CPU. É claro, ele faz isso enquanto flutua sobre a superfície de algum planeta do Sistema Solar — perceba que Saturno passará rapidamente ao fundo...

Link “agitando as cadeiras”


Como você imaginaria um comercial de The Legend of Zelda para o NES: a) música épica, algumas cenas do games, indicações de conteúdo e, eventualmente, um preço ou b) uma dança coreografada com vários personagens, sendo que o herói, Link, é interpretado por uma menina? Bem, confira o vídeo para descobrir qual foi a versão escolhida pela Nintendo japonesa à época.

O Rap de Legend of Zelda


A Nintendo japonesa acreditava que poderia vender Zelda com danças coreografadas (confira acima). Mas a porção ocidental da empresa, não, é claro. Jamais. Nos EUA, acreditava-se que a bela franquia da Big N se beneficiaria de um Rap muito chinfrim protagonizado por dois garotos “nerds” estereotipados. O que dizer? Zelda é realmente uma série fabulosa por ter sido capaz de sobreviver às próprias campanhas publicitárias.

“Vida de piloto é incrível!”


Aviso: nível máximo de “vergonha alheia” abaixo! Trata-se aqui de um dos vários comerciais levados às TVs tupiniquins na época em que a Nintendo tentava fazer o N64 vingar. A interpretação do sujeito acima é das mais “peculiares” (será possível esgotar o estoque de eufemismos durante um único artigo?). Repare ainda, no final, a menção a certa namorada de um piloto famoso. Impagável.

“Você está pronto para este jogo?!”

Phil Hartman é um dos grandes nomes do Saturday Night Live. Bem, antes de acabar assassinado pela própria esposa, Hartman protagonizou diversos comerciais de games nos EUA. Entre eles, este, para o game Ice Hockey (Atari 2600), da Activision.


Aparentemente, alguém ligou as ideias: “hockey”, “violência gratuita”, “testosterona em alta” para compor uma propaganda que pode ter funcionado bem à época mas, convenhamos, faz surgir o bom e velho “constrangimento alheio” hoje em dia.

O diagnóstico é: excesso de Kirby


Mais uma “grande ideia” publicitária da Nintendo. Uma ideia “enorme”, na verdade. Ao que parece, ao jogar muito Kirby Super Star (SNES) você pode acabar assumindo as formas do seu herói ali — excetuando-se o cor-de-rosa, talvez. Mas nada tema: o seu médico sabe exatamente como lidar com o problema. E há sempre a enfermeira-chefe para ajudar.

“Ainda o maior de todos”


Qual é o caso da Big N com os rechonchudos e os glutões, afinal de contas? Eis aqui mais uma amostra da mesma “abordagem” marqueteira utilizada em Kirby Super Star (acima). Por algum motivo, ligou-se um sujeito que comia sem parar ao recém anunciado Super Mario 2: Yoshi’s Island. Enfim, coisa de “artistas”. De qualquer forma, não deixe de ver o grand finale.

Um bebê e o PlayStation 3


Alguém poderia chamar isso de um caso de “estado da arte” aplicado ao marketing do entretenimento eletrônico. Também não faltaria quem apontasse alguma ligação possível com o monolítico misterioso (ou nem tanto assim) do filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”. Mas, de fato, há ali um bebê, um console PS3... E, provavelmente, o conteúdo dos pesadelos de algum publicitário.

Tire as crianças da sala


E, por falar em pesadelos (acima), eis aqui um dos comerciais de games mais perturbadores da história. E o pior: isso não parece ter sido nem remotamente intencional. De qualquer forma, ouça os personagens “digitalizados” e responda: que criança não se sentiria “inspirada” para jogar o NES depois disso?

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