Jogamos: Ace Combat 7 pode ser o ás dos combates aéreos e esbanja qualidade

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A franquia Ace Combat ficou fora dos céus e presa ao solo por um tempinho. Depois do diferente (mas longe de ser ruim) Ace Combat: Assault Horizon, a Bandai Namco analisou as raízes da série e voltou ao estilo mais cadenciado, tático e robusto dos games anteriores com Ace Combat 7: Skies Unknow.

Mas será que ele volta mesmo às origens? O Voxel conseguiu jogar a uma demonstração de Ace Combat 7: Skies Unknow e viu na prática duas missões do jogo. Tivemos um gostinho do que está por vim e relatamos abaixo as primeiras impressões do título de aviões da Bandai. Confira:

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Sai o arcade, volta a robustez

O último Ace Combat no estilo clássico foi lançado em 2007 (pasmem, mas realmente faz mais de dez anos), que foi Ace Combat 6: Fires of Liberation. Depois dele, veio o ótimo Ace Combat: Assault Horizon, um game não numerado da série e que mexeu bastante com os alicerces da franquia. E isso foi em 2011.

Já faz tempo que os fãs da franquia estão órfãos. E já faz tempo desde que Ace Combat 7: Skies Unknow foi revelado. Isso cria um peso e uma expectativa que é quase desmedida. Mas a falta cria a necessidade. Pelo que joguei na semana retrasada, creio que podemos ficar tranquilos com o material que está por vir.

A

Ace Combat 7: Skies Unknown para um pouco e reflete o legado da franquia. O sexto título estreou perto do começo da geração passada e faz tempo que estamos à espera de um game da série que realmente pareça “nova geração”. É quase como se Forza Motorsport estivesse sem um título há anos (e houvesse apenas um recente Horizon no mercado). O novo jogo da Bandai assume esse papel.

Em outras palavras, isso significa trazer de volta o clima original dos títulos anteriores. Ou, traduzindo, uma experiência menos arcade, mas mais refinada, precisa e robusta. Sem câmeras que automatizam o controle do avião para efeitos cinematográficos ou controles mais leves.

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Isso tudo significa controles mais precisos, menos dinamismo e “fluidez” entre as batalhas, mas adição de estratégia, gameplay mais realista (apesar de não ser um simulador) e missões que demandando mais planejamento do que pura loucura para a ação. E pode confiar: partir para o combate com a visão de cockpit é mais do que desafiador: é incrivelmente imersivo e gostoso de experimentar.

Missões variam com cada arma

Um dos elementos que mais me agradou em Ace Combat 7: Skies Unknown foi o sistema que precedia as missões. Durante a demo, podíamos escolher duas fases: a 6 e a 7. Cada uma delas não tinha fim (cada sessão de jogatina durava 20 minutos), mas traziam diversos objetivos diferentes.

Basicamente, ao escolher o avião e o míssil, você também escolhe o que terá que fazer em cada nível. Escolha um avião e uma bomba específica para alvos aéreo e seu objetivo será deter os caças inimigos; uma opção de meio termo o colocará para destruir aviões adversários e também dar rasantes para eliminar estruturas terrestres; mas, caso pegue equipamentos de estilo de bombardeio, sua missão será cobrir o chão com explosões e se manter longe das aeronaves inimigas.

Pelo tempo que passamos com a demo é difícil dizer o quanto isso será legal na composição da obra, mas, pela lógica, isso pode ser uma maneira de aumentar absurdamente o fator replay de Ace Combat 7: Skies Unknown e explico o porquê.

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Na missão 6, por exemplo, jogamos em um cenário que era um grande deserto. Em outras palavras, era um passe livre para atacar e manobrar nos céus como quisesse (até para atacar o solo). Mas na missão 7 as coisas mudavam bruscamente: muita chuva, floresta densa e rochedos que escondem as bases inimigas. Em outras palavras, um bombardeiro era muito mais fácil nesse caso. Jogar de formas diferentes pode, na teoria, mudar drasticamente a experiência.

Gráficos dignos da geração

Eu já esperava algo de alto nível, mas Ace Combat 7: Skies Unknow realmente me impressionou graficamente. É espetacular dar rasantes sobre florestas chuvosas e ter o vidro do cockpit encharcado por gotas d’água, o que atrapalha a visão, ou subir até a camada de nuvens e ter a visibilidade limitada pela condensação das partículas de água.

Em detalhes micro, o que ganha destaque é o interior do avião e os efeitos visuais de altíssima qualidade (partículas, clima e muitos outros elementos). Em âmbito macro, a composição da obra é estonteante (apesar de que se aproximar muito de alguns elementos podem revelar detalhes mais simples).

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E por que isso é tão importante? A franquia Ace Combat sempre foi imersão e o poder da atual geração pode entregar o brilho que a série precisava ter há um bom tempo. São raras as vezes em que os gráficos impactam tanto a experiência, mas é o caso com Ace Combat 7 e, felizmente, ele tira de letra.

Ainda não é possível ditar se tudo que vimos representa a qualidade o game todo, mas certamente os trechos que jogamos eram embasbacantes (possivelmente o melhor da franquia se a qualidade for igual durante toda a campanha). Ace Combat 7: Skies Unknown chega ao PlayStation 4 (com suporte a PSVR) e Xbox One no dia 18 de janeiro. A versão de PC chega no dia 1º de fevereiro.

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