Após a compra da Activision Blizzard pela Microsoft ser aprovada na Europa, mais um país se une à lista de territórios que deram sinal verde para a aquisição: a Coreia do Sul.
Em um comunicado divulgado nesta semana, a Comissão de Comércio Justo da Coreia (KFTC) aprovou incondicionalmente o negócio, alegando que não possui nenhuma preocupação referente às implicações da operação. Outro ponto ressaltado é que os jogos da Activision Blizzard não são tão populares no país, portanto isso não iria impactar muito os jogadores.
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"A quota de mercado combinada dos jogos desenvolvidos e distribuídos pela Microsoft e pela Blizzard é pequena, a popularidade dos principais jogos da Blizzard na Coreia não é tão elevada como no estrangeiro e há uma série de criadores de jogos populares com os quais os concorrentes podem negociar em alternativa, pelo que não há possibilidade de o encerramento do mercado excluir as empresas de serviços de jogos concorrentes", diz um trecho do comunicado.
"Mesmo no caso de um bloqueio, o efeito de converter os consumidores dos concorrentes em assinantes do seu serviço é mínimo devido à baixa popularidade dos jogos da Blizzard, e os concorrentes têm uma quota de mercado significativa, pelo que não há risco de exclusão da concorrência", continuou o KFTC.
Com a Coreia do Sul, 40 entidades reguladoras ao redor do globo deram ok para a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
Aprovada em 40 países
Ainda sobre a compra, a KFTC disse que discutiu o caso com entidades reguladores de outros países para saber o que achavam da transação. Entretanto, ela ressalta que, no fim das contas, cada região vai decidir qual será o seu parecer com base na popularidade dos jogos da empresa em sua área.
Vale lembrar que, até o momento, 40 entidades reguladoras ao redor do globo já deram parecer positivo para essa fusão. Apenas Reino Unido alegou não estar de acordo com o movimento, enquanto os Estados Unidos já demonstraram preocupação com o negócio.
“A Microsoft já desfruta de uma posição poderosa e de vantagem sobre outros concorrentes em jogos em nuvem e este acordo fortaleceria essa vantagem, dando-lhe a capacidade de minar concorrentes novos e inovadores”, declarou o Competition and Markets Authority (CMA), do Reino Unido.
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