Gamers processam Microsoft para impedir compra da Activision-Blizzard

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A aquisição da Activision-Blizzard pela Microsoft continua ganhando novas proporções. Agora a dona do Xbox sofreu um processo iniciado por dez jogadores, que esperam impedir a conclusão da compra da empresa de Call of Duty.

A ação legal, que foi registrada em um tribunal federal dos Estados Unidos, nesta terça-feira (20), afirma que a compra, que custará US$ 69 bilhões (aproximadamente R$ 360 bilhões), vai "criar um monopólio na indústria de videogames."

Segundo o documento, a aquisição, se for concluída, "pode dar à Microsoft um poder de mercado muito superior", permitindo que a empresa bloqueie as rivais de oportunidades críticas e segmentos relevantes. Além disso, a compra pode, segundo o processo, "reduzir possibilidades de escolhas dos consumidores, aumentar preços e inibir a competição."

(Divulgação)(Divulgação)Fonte:  Microsoft / Activision 

O processo chega quase duas semanas após outra ação legal da Federal Trade Commission (FTC), entidade governamental dos Estados Unidos responsável por negociações de mercado, que também demonstrou preocupações similares em relação a um possível monopólio e quer impedir que compra seja concluída.

Segundo a organização, a aquisição daria à Microsoft "os meios e motivos para prejudicar a competição", já que poderia manipular preços, prejudicar a qualidade dos produtos em outras plataformas ou até mesmo excluí-las completamente.

O presidente da Microsoft se pronunciou após a ação da FTC, negando uma possível vantagem da empresa. "Continuamos a acreditar que nossa negociação para adquirir a Activision Blizzard vai expandir a competição e criar mais oportunidades para jogadores e desenvolvedores de jogos", afirmou na época.

Este não é o único bloqueio na possível compra. A negociação está passando por uma segunda investigação no Reino Unido, com os órgãos responsáveis também preocupados com a possível monopolização do mercado de videogames.

A Sony, a maior rival da Microsoft neste segmento, também tem mostrado preocupações com a possível aquisição, em particular por conta do futuro incerto franquia Call of Duty, uma das mais importantes e lucrativas na plataforma da companhia. Estes receios até mesmo teriam levado a empresa a adiar o PlayStation Showcase, seu tradicional evento online.

Promessas da Microsoft

Enquanto isso, a dona do Xbox tem tentado mitigar as preocupações de diversas formas, a fim de acelerar a negociação. Uma delas envolveu a promessa de manter Call of Duty no PlayStation por dez anos, além de oferecer o título para ser eventualmente adicionado ao catálogo da PS Plus.

O chefão da Xbox, Phil Spencer, também prometeu levar a franquia de tiro à Nintendo em um "compromisso de dez anos", com o argumento de que o objetivo da companhia é levar jogos a mais pessoas.

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Fontes

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