Pesquisadores conseguem recriar padrões de gosto eletronicamente

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Hoje em dia, a tecnologia é utilizada de forma cada vez mais imersiva — um exemplo são os novos jogos de video game, que fazem com que o jogador “mergulhe” na história contada. Contudo, é claro que ainda há obstáculos bem consideráveis a serem superados, como conseguir transmitir cheiros ou sabores de forma eletrônica.

Acontece que uma pesquisa feita por estudiosos da Nimesha Ranasinghe está começando a solucionar um dos desafios mencionados anteriormente — e nós estamos falando sobre a parte que diz respeito à transmissão de gostos. O trabalho é conduzido por quatro profissionais diferentes e resultou na construção de uma máquina completamente nova.

Dois estímulos e diferentes gostos são transmitidos

Assim como você pode conferir no vídeo acima, os responsáveis pelo projeto consideram que dividir uma refeição — de qualquer forma que seja — é algo intimista e que vale a pena transmitir isso até mesmo de maneira remota. Dessa maneira, eles criaram um instrumento chamado Digital Taste Interface, que tem o objetivo de passar gostos diretamente para a língua.

Para que isso seja possível, são utilizados dois pequenos eletrodos presos à língua da pessoa receptora. Um desses componentes conduz uma corrente elétrica, enquanto o outro é o responsável por transmitir calor. Regulando a quantidade de eletricidade ou a temperatura utilizada, é possível fazer com que o voluntário perceba diferentes padrões de gosto.

Fazendo tudo de uma forma "simples"

(Fonte da imagem: Reprodução/NimeshaRanasinghe )

Ao explicar o funcionamento da sua novidade, o pessoal da Nimesha Ranasinghe afirmou que não utilizou elementos químicos pelo simples fato de que a manipulação e sintetização deles é muito complexa — além disso, esse tipo de trabalho não existe na natureza, tornando as reações ainda mais difíceis de acontecerem.

Devido a isso, eles preferiram trabalhar apenas com a eletricidade e a temperatura. E, como você já deve ter percebido, os resultados foram bem positivos. Contudo, o Digital Taste Interface é capaz de trabalhar apenas com padrões primários, como a sensação de salgado ou azedo — que são os mais fáceis de serem reproduzidos — e também de doce ou amargo.

Apesar disso, os trabalhos não pararam, de maneira que podemos esperar algo mais complexo em um futuro próximo, como a transmissão do gosto de um determinado chocolate, por exemplo. Bacana, não é?

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