Sony não pretende vender sua divisão de smartphones, garante Kaz Hirai

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Respondendo aos rumores de que a Sony pode vender sua divisão de smartphones, o CEO da companhia. Kaz Hirai, afirmou que isso não está em seus planos futuros durante um discurso no MWC 2015. A declaração do executivo tem o objetivo de tranquilizar acionistas e consumidores, que veem a empresa japonesa passando por dificuldades no segmento nos últimos meses.

A declaração veio acompanhada pelo anúncio do Xperia Z4 Tablet e do Xperia M4 Aqua, novos aparelhos que tentam aumentar o domínio da fabricante na área dos tablets e dos smartphones intermediárias, respectivamente. Com somente 3% do mercado mundial de celulares, a companhia recentemente  anunciou a linha PlayStation como seu carro-chefe para um futuro próximo.

Companhia pode se focar nos softwares

Em uma entrevista concedida ao Wall Street Journal, o presidente da Sony Mobile, Hiroki Totoki, afirmou que sua divisão precisa aumentar o quanto antes sua margem de lucro. “O negócio não pode ser justificado caso a margem seja baixa”, afirmou o executivo.

No cargo desde novembro de 2014, Totoki afirma que, mesmo que as vendas de hardware sejam baixas, ele gostaria que a Sony continuasse no mundo mobile através de seus softwares. Ele citou o Instagram e apps de comunicação como exemplos de soluções que mudaram esse universo para melhor.

“A comunicação costuma acontecer principalmente pela voz e agora as pessoas usam fotos e adesivos. Não vamos nos prender somente a smartphones ou até mesmo a hardwares”, afirmou o executivo. O presidente da Sony Mobile também aposta em uma estratégia diferente de um passado recente, que previa o lançamento de um novo smartphone top de linha a cada seis meses.

Atualmente, os mercados mais problemáticos para a empresa no segmento mobile são a China e os Estados Unidos. Enquanto no primeiro ela não se mostrou capaz de competir com fabricantes locais como a Xiaomi em matéria de preço, no segundo a companhia enfrenta dificuldades em se estabelecer como uma das opções ofertadas pelas quatro operadoras móveis locais, responsáveis pela maior parte das vendas de smartphones no país.

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