O lançamento do Bard, chatbot de IA do Google, foi marcado por erros inocentes que impactaram nas ações da marca e por críticas dos próprios funcionários sobre a “estreia apressada”. Contudo, a empresa não desistiu da tecnologia rival do ChatGPT da OpenAI.
Conforme um e-mail interno obtido pelo Business Insider, o CEO Sundar Pichai pede que todos os colaboradores dediquem até quatro horas diárias para testar a plataforma "de forma profunda". Essa seria uma “tarefa obrigatória” dos mais de 170 mil funcionários da big tech.
Nossos vídeos em destaque
Funcionários de todos os setores do Google foram orientados a testar o Bard AI.
O comunicado ainda cita o início de testes internos do Bard, envolvendo “milhares” de testadores externos e internos. Além de analisar a qualidade e segurança, a empresa está avaliando a “base” do chatbot e se as respostas são lidas como humanas.
Ao Gizmodo, o Google confirmou as informações vazadas do e-mail e disse que os "testes e feedback dos colaboradores e testadores internos são fundamentais para melhorar o Bard". Então, essas ações ajudam a deixar o produto pronto para os usuários.
Os representantes explicam que a participação dos funcionários é uma parte importante da cultura interna da big tech. No entanto, eles não comentaram sobre o tempo diário sugerido para os testes.
A pressa para lançar Bard AI resultou na queda nas ações do Google.
Grande corrida dos chatbots
Aparentemente, o Google usará grande parte da força de trabalho para corrigir um “produto incompleto”. Como alguns funcionários alegaram, o lançamento apressado do Bard foi apenas uma ação para mostrar que a big tech não está muito atrás da OpenAI.
Desde a ascensão do ChatGPT no fim de 2022, a empresa declarou “estado de alerta” e transferiu grande parte dos recursos para o chatbot. Contudo, o mercado — e os próprios funcionários — esperavam um anúncio da tecnologia apenas no evento I/O 2023 em maio.
Para mais, a recente demonstração desastrosa fez a empresa acelerar o desenvolvimento de um projeto que, até poucos meses, não era uma prioridade. Com isso, há uma enorme pressão interna para mostrar que o chatbot pode ser realmente confiável.
)
)
)
)
)
)
)