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Em uma postagem feita na segunda-feira (28), a Google prometeu facilitar o uso de lojas de aplicativos de terceiros a partir do lançamento do Android 12. Isso indica que a empresa está esboçando mudanças em suas políticas para desenvolvedores após receber algumas críticas de criadores de apps.
O caso mais flagrante foi o da Epic Games, responsável pelo popular game Fortnite. A norte-americana retirou o jogo épico da Play Store no início deste ano citando práticas injustas de cobrança. Considerando as barreiras existentes, a companhia processou a Google por comportamento anticompetitivo.
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Citando a Epic, a Google reconheceu na postagem: "Cada loja pode decidir o próprio modelo de negócios e características para o consumidor. Essa abertura significa que, mesmo se um desenvolvedor e a Google não concordarem com os termos de negócios, o desenvolvedor ainda pode distribuir na plataforma Android".
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(Fonte: Google Play/Divulgação)
Atualmente, usuários do Android podem instalar aplicativos de lojas de terceiros, como a Samsung Galaxy Store, assunto sobre o qual a Google promete liberar mais detalhes futuramente. Porém, a empresa não abre mão de que os pagamentos de vendas de produtos digitais (vidas, skins) dentro de aplicativos, no chamado in-app purchase, sejam feitos obrigatoriamente através do faturamento da Google Play.
Essa foi uma das questões da Epic Games, que estava monetizando em cima dessas microtransações do Fortnite sem passar pelo faturamento da loja digital e, consequentemente, sem pagar os 30% exigidos sobre qualquer aquisição.
Finalmente, a Google falou especificamente de empresas como a locadora de imóveis para temporada Airbnb e a academia ClassPass, que por conta da pandemia da covid-19 tiveram que transformar seus serviços em versões "virtuais" pagas através do in-app purchase. A gigante da web prometeu suspender as taxas de serviço para essas transações por 1 ano.
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