Google quer usar IA para ajudar pessoas com dificuldade de fala

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Com os avanços consistentes na tecnologia de Inteligência Artificial (IA) e seu uso cada vez mais propagado, os desenvolvedores estão buscando transformá-la em uma ferramenta para ajudar aqueles que mais precisam. Foi pensando nisso que a Google lançou o projeto Euphonia; a ideia é auxiliar na comunicação de pessoas com deficiência auditiva e dificuldade de fala.

O projeto busca conseguir mais informações sobre como as pessoas com problemas auditivos e de fala se comunicam. Isso servirá para que a ferramenta Live Transcribe — que transcreve áudios e conversas automaticamente e em tempo real — possa interpretar expressões utilizadas por pessoas com deficiência ou doenças neurodegenerativas de forma mais precisa e permitir que elas tenham conversas com quem não conhece línguas de sinais.

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A ideia é utilizar as vozes dessas pessoas para “treinar” a IA, fazendo com que esta passe a compreender como elas se expressam nas transcrições. “É possível que tenhamos modelos que funcionem para pessoas que usam língua de sinais ou tenham outras condições médicas. É, também, possível que pessoas, mesmo dentro da língua de sinais, soem diferentes demais para que a máquina aprenda. Nesse caso, precisaríamos ter um nível de personalização para que cada indivíduo tenha seu próprio modelo”, explicou Julie Cattiau, uma gerente de produto IA da Google.

Por esse motivo, a Google abriu um formulário para que qualquer pessoa com dificuldade de fala possa enviar uma amostra própria e ajudar na pesquisa. Além disso, a empresa uniu forças com a Universidade Gallaudet e com organizações não governamentais de apoio a usuários de língua de sinais, para encontrar meios de ajudar na comunicação dessas pessoas.

Um dos ramos da pesquisa é o desenvolvimento de uma IA que consiga reconhecer gestos, vocalizações e expressões faciais para auxiliar a comunicação de pessoas completamente não verbais. “Queremos ajudar todo um espectro de pessoas, não apenas aquelas que ainda conseguem falar”, complementa Cattiau.

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