Aplicativo brasileiro usa games em tratamento fonoaudiológico para crianças

1 min de leitura
Imagem de: Aplicativo brasileiro usa games em tratamento fonoaudiológico para crianças

Não é novidade que videogames podem ser utilizados nas áreas de educação e saúde como formas de transformar atividades repetitivas em brincadeiras lúdicas. Seguindo essa ideia, a startup brasileira Fofuuu lançou a primeira fase dos seus aplicativos Fofuuu Pro e Fofuuu Kids, voltados para estimular a fala e o desenvolvimento de crianças. A versão de acesso antecipado está disponível para Android e chega em breve aos tablets e celulares da Apple.

De acordo com a Fofuuu, existem 220 milhões de crianças no mundo que apresentam dificuldades na hora de se comunicar. Isso se deve aos mais diversos motivos, como atraso no desenvolvimento da linguagem, lábio leporino, surdez ou autismo.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Para elas, as rotinas de treinamento são essenciais durante essa fase do aprendizado. No entanto, é difícil manter as crianças concentradas diariamente na hora da atividade. A ideia da startup foi transformar o treino em uma série de jogos, nos quais os pacientes precisam usar a voz para interagir com o que acontece na tela.

A Fofuuu está oferecendo o serviço em uma pré-venda pela metade do preço normal. A cada assinatura feita, a empresa promete doar uma igual para uma criança carente.

Atualmente, a empresa está oferecendo o serviço em uma pré-venda pela metade do preço normal. A cada assinatura feita, a Fofuuu promete doar uma igual para uma criança carente. Essa campanha tem como meta arrecadar fundos para melhorar o sistema de reconhecimento de voz e desenvolver novos jogos para a plataforma.

O aplicativo está sendo testado com sucesso por mais de 500 fonoaudiólogos no Brasil, além de ter sido objeto de estudo da professora Silvana Bommarito, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que mostrou melhoras na musculatura orofacial e correção de fonemas fricativos em um intervalo de tempo mais curto.

A startup foi criada com base nas experiências pessoais de uma das sócias, Tricia Araujo. Ela nasceu com lábio leporino — uma malformação facial que atinge 1 a cada 650 bebês no Brasil — e precisou passar por 14 cirurgias e sete anos de terapia fonoaudiológica até que sua fala fosse compreendida por todos. A companhia foi fundada em 2016 e teve seu primeiro aporte de investidores no ano seguinte, no valor de R$ 500 mil. A expectativa é de que esse valor suba para R$ 1,5 milhões durante este ano.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Fontes

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.