5 estudos que provam que games fazem bem para a saúde [vídeo]

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Passar muito tempo de frente para a televisão ou o computador não faz bem: não é só papo de mãe que a sua vista pode ficar prejudicada, que você não terá um sono tranquilo ou que o dia está bonito lá fora e provavelmente há convites dos amigos para sair.

Porém, nem só de males é feita a indústria dos jogos. Nos últimos anos, uma série de estudos e artigos científicos preocupou-se em comprovar os benefícios trazidos pelos games. E, acredite, eles existem: se os games certos forem jogados no tempo correto, o ser humano pode desenvolver habilidades específicas e até utilizar títulos como parte do tratamento contra certas doenças.

Abaixo, confira quais são esses estudos — e não se esqueça de usá-los como argumento daqui para frente contra quem acha que você se preocupa demais com video games.

Contra ansiedade e depressão

Ser viciado em Candy Crush é ruim (até para o bolso), mas só um pouquinho por dia não faz mal. Um estudo da Universidade da Pensilvânia detectou que jogos simples para navegador ou smartphones são capazes de aliviar sintomas de depressão. E nem precisa ter alguma doença: esse tipo de game melhora a qualidade de vida no geral e diminui a ansiedade. Em resumo, eles geram sentimentos de satisfação e autoeficácia, que é a autoestima pra realizar tarefas e cumprir metas.

Aumenta a empatia

Games também podem aumentar e empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas. Um estudo do neurocientista Jeff Mogil colocou estranhos para jogarem Rock Band por 15 minutos e descobriu que eles se tornam menos desconfiados uns dos outros e mais capazes de sentirem a dor de desconhecidos depois da jogatina. Uma pesquisa diferente da Universidade de Yale detectou que psicopatas tendem a mostrar respostas emocionais em alguns jogos, o que pode ajudar no tratamento.

Tempo de reação menor e mais reflexos

Uma pesquisa de 2010 da Universidade de Rochester confirmou que jogos de ação podem diminuir nosso tempo de reação e aumentar os reflexos. Dezenas de voluntários que não eram jogadores ficaram um tempo experimentando games de tiro, enquanto outros passaram o tempo jogando algo tranquilo, tipo The Sims. Em testes feitos depois da jogatina, o grupo dos jogos de guerra apresentou reações 25% mais rápidas e a mesma taxa de acertos.

Bom até para a vista

O Call of Duty de cada dia também pode manter em alta a função de sensibilidade ao contraste. No estudo de Daphne Bavelier feito em 2009, a conclusão é de que os movimentos rápidos na tela e a necessidade de mirar ajudam a "treinar" o nosso olho, especialmente no caso de pessoas idosas. Alguns games seriam até benéficos em tratamentos de correção de vista, se usados junto com cirurgia ou lentes corretoras.

Multitasking e concentração

Adam Gazzaley, da Universidade da Califórnia, descobriu que alguns jogos podem melhorar a capacidade de multitarefas em idosos. Treinar com frequência em um game de corrida faz com que o sistema cognitivo inteiro do cérebro fique mais ligado. Pessoas de mais idade não só coseguem fazer várias tarefas ao mesmo tempo, mas também aprimoram a própria memória e a atenção de longo prazo.

Via Baixaki Jogos.

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