A plataforma Celular Seguro ganhou uma novidade importante nesta quinta-feira (11). A partir de agora, a ferramenta que auxilia quem perdeu acesso ao smartphone por furto, roubo e outras formas de extravio não exige mais um cadastro no aplicativo para ser usado.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública ampliou o acesso ao Celular Seguro, melhorando a experiência do serviço para quem não fez o registro prévio e perdeu o acesso ao aparelho. A ação deve reduzir os prejuízos financeiros de quem foi vítima e talvez até ajudar a recuperar o dispositivo.
Nossos vídeos em destaque
O que mudou no Celular Seguro
A novidade da plataforma permite que qualquer cidadão brasileiro faça um registro de perda ou roubo do celular em até 15 dias após o ocorrido, indicando data, horário e a linha telefônica utilizada.
- Esse processo pode ser feito "por meio de qualquer meio eletrônico", ou seja, até mesmo um celular, tablet ou computador que não pertença ao próprio usuário;
- Além disso, não é mais necessário inserir o IMEI do aparelho, que é o código único de identificação de um celular;
- Para usar essa função, você deve baixar o app do Celular Seguro ou acessar o site no novo aparelho, escolher a opção de registrar um dispositivo sem cadastro e informar os dados solicitados;
- Esse procedimento remoto permite que você bloqueie totalmente a linha telefônica e os aplicativos financeiros, além de adicionar o IMEI do aparelho na lista de dispositivos perdidos ou roubados;
- É possível também cadastrar o smartphone no modo recuperação, que é uma suspensão parcial dos recursos do aparelho para proteger os principais dados e apps do dono original.
Lançado em 2023, o Celular Seguro já tem 3,6 milhões de cadastrados e atua de forma integrada com polícias estaduais, que podem recuperar os aparelhos em operações e notificar as vítimas.
Além disso, o serviço também ajuda você a não adquirir celulares usados que tenham sido obtidos por meio de um crime.
No aplicativo, você pode consultar se um aparelho usado possui restrições registradas, tanto no Celular Seguro quanto em bases de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e no Banco Nacional de Boletins de Ocorrência".
Aparelhos roubados e adicionados ao cadastro receberão um alerta convocando o usuário a uma delegacia para prestar depoimento sobre o caso.
Será mesmo que a plataforma Gov.br espiona os usuários? O TecMundo investigou a fundo essa denúncia.
)
)
)
)
)
)
)