Britânico assume que sequestrou contas do Twitter de Biden e Musk

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Joseph James O'Connor, um britânico de 23 anos, se declarou culpado em um tribunal de Nova York por seu papel em esquemas para hackear contas do Twitter pertencentes a várias celebridades, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o empresário Elon Musk. Além disso, ele é acusado de roubar US$ 794 mil em criptomoedas.

O'Connor, conhecido online como "PlugwalkJoe", foi preso há quase dois anos na Espanha pelo hack ocorrido em julho de 2020, no qual mais de 130 contas do Twitter foram comprometidas, incluindo as de empresas como Apple e Uber, além de figuras proeminentes como Kanye West, Bill Gates e Barack Obama.

Além disso, O'Connor e seu grupo também supostamente roubaram cerca de US$ 794 mil em criptomoedas de uma empresa de Nova York. As acusações contra ele incluem invasão de computador, extorsão, perseguição, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, o que pode resultar em uma pena de até 20 anos de prisão.

Em abril, ele foi extraditado da Espanha para os EUA para enfrentar acusações de invasão no tribunal americano e seu julgamento está previsto para 23 de junho. Um adolescente da Flórida, suposto mentor do grupo de hackers, foi condenado em julho de 2021 a três anos de prisão juvenil, a pena máxima permitida.

Outros crimes cometidos

O'Connor tentou permanecer anônimo, utilizando pseudônimos e contas falsas fora dos Estados Unidos para ocultar sua identidade. (Fonte: GettyImages/Reprodução)O'Connor tentou permanecer anônimo, utilizando pseudônimos e contas falsas fora dos Estados Unidos para ocultar sua identidade.Fonte:  GettyImages 

As atividades criminosas de O'Connor foram consideradas maliciosas e prejudicaram significativamente a vida de várias pessoas. "Ele perseguiu, ameaçou e extorquiu suas vítimas, causando danos emocionais substanciais", afirmou Kenneth A. Polite Jr., procurador-geral adjunto da divisão criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Em 2019, o grupo de hackers utilizou uma técnica conhecida como troca de cartão SIM para invadir as contas de duas estrelas das redes sociais, ameaçando divulgar imagens privadas e outras informações das vítimas. Os cibercriminosos também sequestraram as contas e solicitaram aos seguidores dos proprietários que enviassem bitcoin, prometendo dobrar o valor recebido.

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