Jogadores do Palmeiras perdem milhões em golpe com criptomoedas

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Imagem: Palmeiras/Cesar Greco/Divulgação

Os jogadores de futebol do Palmeiras Mayke e Gustavo Scarpa afirmam terem sido vítimas de um golpe envolvendo criptomoedas. A dupla perdeu cerca de R$ 10,4 milhões em operações que prometiam retornos mensais de 3,5% a 5%.

Eles investiram na empresa Xland por indicação de Willian Bigode, jogador do Fluminense que é dono da empresa WLJC Gestão Financeira. Willian também afirmou ter sido vítima do golpe, perdendo cerca de R$ 17,5 milhões com a Xland.

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Os jogadores entraram com um processo contra a Xland, WLJC e Soluções Tecnologia Eireli. A WLJC negou ter poder para realizar investimentos em nome de seus clientes. O caso será abordado no programa Fantástico da Globo deste domingo (12).

O mercado de criptomoedas é extremamente volátil e oferece um alto risco para o investidor. No entanto, uma série de empresas oferecem um rendimento fixo com operações nas moedas digitais, mas nem todas são sérias e os golpes são comuns no setor.

Renda fixa com criptomoedas

O mercado de criptomoedas é extremamente volátil, mas é possível investir em fundos de renda fixa com corretoras confiáveis. (GettyImages/Reprodução)O mercado de criptomoedas é extremamente volátil, mas é possível investir em fundos de renda fixa com corretoras confiáveis. (GettyImages/Reprodução)Fonte:  GettyImages 

Os investimentos em criptomoedas são regulamentados pela Lei 14.478/22, que vai entrar em vigor no final do primeiro semestre de 2023. O marco regulamentatório estabelece regras para as empresas que desejam oferecer o serviço e busca evitar a lavagem de dinheiro com ativos digitais.

No entanto, regulamentações anteriores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) definiam parâmetros para esses investimentos. Os fundos de criptomoedas que estipulam uma renda fixa devem ter um limite de recursos aplicados em tokens de até 20%. O restante, ou seja, pelo menos 80%, deve ser investido em títulos de renda fixa para diminuir a exposição ao risco.

Para investidores profissionais, com aplicações acima de R$ 1 milhão, a exposição ao bitcoin e outras criptomoedas pode variar entre 40% e 100%.

As corretoras sérias buscam elevar a confiança no mercado de criptomoedas estabelecendo também regras próprias para os investimentos no setor. A mais importante delas, a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) teu um código de conduta obrigatório para seus membros, que prevê a obediência às leis e a prevenção a fraudes e corrupção.

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