Suspeitos de golpes com criptomoedas são presos em São Paulo

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Uma dupla suspeita de aplicar golpes envolvendo criptomoedas foi presa pela Polícia Civil nesta segunda-feira (21) na cidade de São Paulo (SP). Os investigados podem ter causado um prejuízo de aproximadamente R$ 70 milhões a 400 vítimas, conforme estimativas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Os dois homens presos na Barra Funda, na região oeste da capital paulista, estão sendo acusados pela prática de pirâmide financeira no mercado de criptoativos. Neste tipo de fraude, há a promessa de ganhos elevados em investimentos, com retorno rápido, e era justamente o que eles diziam às vítimas.

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As investigações começaram em dezembro passado, quando os suspeitos fecharam uma empresa de investimentos em criptomoedas, deixando os clientes sem receber a renda mensal estipulada e a garantia de restituição dos valores investidos, a serem pagos em parcelas. Com o avanço das apurações, os policiais identificaram outro empreendimento com atuação semelhante.

Os investimentos em criptomoedas feitos pelos clientes da dupla eram usados na compra de bens.Os investimentos em criptomoedas feitos pelos clientes da dupla eram usados na compra de bens.Fonte:  Unsplash 

Essa outra empresa também foi fechada e não ressarciu os investidores, chamando a atenção dos agentes. Nas novas apurações, os policiais descobriram que os donos dos negócios estavam envolvidos em um esquema de abertura e fechamento de empresas para aplicar golpes com criptomoedas, usando as quantias roubadas para a compra de carros e outros bens.

Itens apreendidos

Na sequência do processo, os agentes da 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) identificaram os suspeitos. As apurações também permitiram descobrir que os estabelecimentos utilizados pelos autores nas fraudes tinham o mesmo endereço.

No local, a polícia prendeu os investigados e encontrou uma farta documentação, de acordo com o DEIC. Junto com eles, foram apreendidos cinco carros, avaliados em um total de R$ 2 milhões, além de relógios e valores em real e moeda estrangeira.

Os dois presos responderão por associação criminosa.

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