Malware bancário no Android: detecções aumentaram 428% em 2021

1 min de leitura
Imagem de: Malware bancário no Android: detecções aumentaram 428% em 2021
Imagem: Pixabay

As detecções de malware bancário no Android aumentaram 428% em 2021, comparadas aos registros feitos em 2020, deixando os usuários em alerta. Este é um dos destaques do Relatório de Ameaças da Eset para o último trimestre do ano passado, divulgado nesta quinta-feira (17).

Conforme a empresa de segurança da informação, o aumento “alarmante” da quantidade de programas maliciosos direcionados ao roubo de dados bancários fez esse tipo de software se aproximar dos níveis de detecções de adwares. Muito comuns no Android, os adwares são conhecidos pela exibição de anúncios invasivos, muitas vezes utilizados para a aplicação de golpes.

Ainda no meio móvel, o levantamento mostra que as detecções de ameaças por e-mail endereçadas aos proprietários de smartphones, consideradas a porta de entrada para outros tipos de ataques, dobraram nos 12 meses anteriores. Tal tendência possui relação com o crescimento do uso de e-mails de phishing.

Dados bancários de usuários de celular estão entre os principais alvos dos cibercriminosos.Dados bancários de usuários de celular estão entre os principais alvos dos cibercriminosos.Fonte:  Rawpixel 

Entre as principais ameaças cibernéticas de 2021 também está o ransomware, que “superou as piores expectativas”, de acordo com a pesquisa. Os ataques usando esse tipo de agente malicioso resultaram em pedidos de resgate superiores a US$ 5 bilhões em bitcoin (R$ 25,8 bilhões pela cotação do dia), somente no primeiro semestre do ano passado.

Outros destaques do relatório

O Relatório de Ameaças da Eset também trouxe outros destaques, como o grande número de ataques do Remote Desktop Protocol (RDP), principalmente no final do ano. Nas últimas semanas de 2021, as detecções bateram os recordes anteriores, levando a um crescimento anual de 897%.

A empresa apresenta ainda detalhes sobre a exploração da vulnerabilidade ProxyLogon, segundo vetor de ataque externo mais frequente nos últimos 12 meses, perdendo apenas para as campanhas de adivinhação de senhas. Os ciberataques ao Microsoft Exchange e a falha do Log4Shell também mereceram atenção.

Nos últimos meses do ano, os especialistas da companhia detectaram o ressurgimento do botnet Emotet, que esteve adormecido a maior parte de 2021, voltando a operar com o apoio do Trickbot. De acordo com eles, a rede deve se expandir rapidamente em 2022, colocando o malware de volta ao topo das ameaças.

Fontes

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.