Número de malwares cresceu em 2021, sendo a maioria para Windows

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Imagem: Pixabay

A cada dia de 2021, a empresa de defesa cibernética Kaspersky identificou 380 mil novos arquivos de malware e softwares maliciosos na internet, uma alta de 5,7% em comparação ao ano anterior. Esse crescimento está em linha com o aumento contínuo do número de dispositivos usados globalmente, como computadores, tablets ou smartphones.

A maioria das ferramentas dos cibercriminosos teve como alvos dispositivos do sistema operacional Windows, com 91% das ameaças. No entanto, a Kaspersky indica que os malwares para Linux cresceram 57% em 2021 com relação ao ano de 2020.

Maiores ameaças na internet

Um entre cada dez internautas foi vítima de malware em 2021. (Fonte: PxHere/Reprodução)Um entre cada dez internautas foi vítima de malware em 2021. (Fonte: PxHere/Reprodução)Fonte:  PxHere/Reprodução 

Mais de 10% dos usuários da internet sofreram pelo menos um ataque, de acordo com o “Boletim de Segurança da Kaspersky: Estatística do Ano”. A maioria dos malwares (54%) eram trojans genéricos, porém a empresa destaca que os "trojans droppers", capazes de abrir portas para outros arquivos maliciosos, cresceram 2,24% e os worms, que podem se autorreplicar e propagar, mais de que dobraram de número (117,5%) entre os dois anos.

Como se proteger

Uma série de cuidados podem diminuir os riscos de sofrer um ataque na internet. Um deles é fazer download de arquivos apenas de fontes oficiais. Ou seja, clicar em um link enviado por um endereço desconhecido, por mais que seja atrativa aquela “promoção”, quase sempre resulta em uma tentativa de violação ao sistema.

A Kaspersky recomenda usar senhas com letras maiúsculas e minúsculas, números e pontuações, além de ativar a autenticação de dois fatores. Outra ação importante é manter o software atualizado, tanto o próprio sistema operacional, quanto os programas e aplicativos.

Uma solução de segurança cibernética também pode ser essencial, principalmente em redes corporativas. Esses sistemas e programas de proteção nunca devem ser desabilitados a pedidos de terceiros, pois isso pode ser uma oportunidade para a ação de cibercriminosos.

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