Hackers cobram US$ 50 milhões da Apple após 'sequestro' de projetos

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Imagem: Freepik

Um ataque virtual executado por cribercriminosos russos pode custar US$ 50 milhões à Apple. Segundo a ameaça, a gigante terá até o dia 1º de maio para realizar o pagamento e evitar que um verdadeiro tesouro de documentos relacionados à engenharia e à fabricação de dispositivos atuais e futuros caia na rede.

Tais materiais, de acordo com o The Record, teriam sido roubados da Quanta, empresa com sede em Taiwan que fabrica MacBooks e outros produtos da empresa da Maçã, pelo grupo REvil, também conhecido como Sodinokibi, que, em 20 de abril, divulgou imagens após a subsidiária não ceder à extorsão.

Ainda não se sabe a extensão do vazamento, mas alguns dos conteúdos já publicados dizem respeito ao recém-revelado iMac – e ninguém de fora da Apple havia visto coisa alguma a respeito do aparelho até o anúncio oficial, também no dia 20, atestando a idoneidade dos esquemas.

Neles, nota-se até mesmo o aviso de que não devem ser reproduzidos ou copiados.

Detalhes do novo iMac foram divulgados antes do anúncio oficial.Detalhes do novo iMac foram divulgados antes do anúncio oficial.Fonte:  Reprodução 

"A equipe de segurança da informação da Quanta Computer trabalhou com especialistas de TI externos em resposta a ataques cibernéticos em um pequeno número de servidores", destaca a companhia afetada em comunicado ao site Bloomberg, complementando que "não há impacto material nas operações de negócios da empresa" como resultado da invasão.

E agora, José?

Acer e outras já enfrentaram situação parecida com o REvil, mas este é considerado o alvo mais ambicioso do grupo até então.

Aliás, dentre os arquivos revelados estão diagramas de fabricação para a atualização 2020 do processador M1 do MacBook Air, já lançada da Apple, e de um notebook desconhecido que apresenta portas adicionais.

Por fim, os criminosos prometem divulgações diárias até que a big tech, que ainda não se pronunciou quanto ao caso, dedique a eles a soma exigida, e isso pode comprometer – e muito – as estratégias em andamento.

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