Celular de juíza que substituiu Moro na Lava-Jato teria sofrido invasão

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Imagem: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress

Ao que parece, a onda de invasões de celulares de pessoas envolvidas com a política recente do país não parou. Após as denúncias de invasão e vazamento de conversas do Ministro da Justiça e Segurança Nacional Sérgio Moro e do procurador da República Deltan Dallagnol, agora foi a vez da juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro na Operação Lava-Jato, afirmar que teve o celular invadido por hackers.

Por meio de uma nota, a Justiça Federal relatou o acontecimento: "A juíza não verificou informações pessoais sensíveis que tenham sido expostas e entende que a invasão de aparelhos de autoridades públicas é um fato grave que atenta contra a segurança de Estado e merece das autoridades brasileiras uma resposta firme. Da mesma forma, a juíza federal espera que o Poder Judiciário, do qual faz parte, perceba tal gravidade e adote medidas firmes para repelir tais condutas".

Novamente, teria sido o aplicativo Telegram o alvo dos supostos invasores

Segundo o relato da juíza, a invasão teria acontecido “na mesma época e aparentemente pela mesma pessoa/grupo que invadiu os aparelhos dos procuradores". Novamente, teria sido o aplicativo Telegram o alvo dos supostos invasores, que podem ter tido acesso a conversas pessoas e outros conteúdos privados da juíza.

As autoridades ainda buscam os responsáveis pelas invasões por meio de quatro inquéritos abertos pela Polícia Federal, que suspeita de um ataque orquestrado.

Fontes

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