Criminoso afirma ter roubado R$ 3 milhões em bitcoins com golpe na dark web

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A empresa Digital Shadows, especializada na proteção de riscos digitais, descobriu um crime cibernético que pode ter feito um golpista lucrar 200 bitcoins, o equivalente a cerca de R$ 3 milhões, por meio de uma ação conhecida como “typosquatting” realizada em sites da dark web usando a rede Tor.

A Digital Shadows não soube dizer se o golpista realmente conseguiu adquirir ilegalmente essa quantidade de bitcoins, mas o próprio criminoso teria confirmado o valor de maneira anônima per meio de uma página de apresentação publicada em diversos sites com typosquatting na dark web.

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Mas o que é typosquatting?

O typosquatting é um tipo de golpe que criminosos cibernéticos usam para enganar suas vítimas e lucrar em cima disso. Eles utilizam URLs com diferenças que podem passar despercebidos por muitos. Os usuários acham que estão em um site certo quando na realidade estão em um domínio falso.

Segundo o golpista, cerca de 800 sites com typosquatting foram utilizados. A Digital Shadows considera que a informação pode estar correta

É como se você acessasse, por exemplo, o site da Netflix para realizar o pagamento de sua mensalidade, mas em vez de entrar no site correto, www.netflix.com, acabasse acessando um endereço levemente diferente sem perceber, digamos, www.netflix.om. Dentro desse site falso, você realizaria o pagamento, que em vez de ir para a Netflix de verdade, acabaria indo para o bolso do golpista que criou a página falsa.

Golpe desmascarado

Segundo o golpista, cerca de 800 sites com typosquatting foram utilizados. A Digital Shadows considera que a informação pode estar correta, visto que chegou a encontrar mais de 500 URLs desse tipo após uma análise minuciosa na dark web. O problema do typosquatting na dark web é ainda maior do que na internet “comum”, visto que os endereços nela consistem em séries de números e letras que podem ser confundidos muito mais facilmente.

Enquanto todas as alegações do golpista ainda não foram confirmadas pela empresa de cibersegurança, o caso serve como alerta para esse tipo de crime – e não apenas na dark web: é possível acontecer a mesma coisa na internet que usamos no nosso dia a dia.

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