Homens invadem jogo infantil e forçam ato sexual em personagem de criança

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O avatar de uma criança de sete anos foi estuprado no jogo Roblox, um game multiplayer para crianças que roda no Facebook. O caso, denunciado pela BBC, veio à tona quando a mãe dessa criança, Amber Peterson, viu o avatar da filha cercado por outros dois outros personagens forçando o ato sexual. A criança, confusa, chamou a mãe para tentar entender o que acontecia.

Roblox é similar ao Minecraft: os usuários podem construir peças e outras coisas em um mundo compartilhado com outros jogadores

“Não podia acreditar no que estava vendo, o avatar da minha adorável e inocente filha estava sofrendo um estupro grupal violento por parte de dois homens”, escreveu Peterson em uma publicação no Facebook na qual alertava sobre a questão. “Pais/Cuidadores... não só peço que vocês excluam esse aplicativo, espero que vocês chequem todos os seus dispositivos e as configurações deles”. A mãe adicionou que se sentiu “traumatizada e violada” — Peterson também capturou as imagens e publicou na rede social. “As palavras não podem descrever o choque, o asco e o remorso que sinto neste momento, mas trato de deixar estes sentimentos de lado para lançar esta advertência a outros o quanto antes”, finalizou.

A Roblox, segundo o El País, apagou o jogo que possui mais de 40 milhões de usuários em todo o mundo. A empresa também disse que as normas e filtros para evitar conteúdo do tipo são rigorosos e que os responsáveis pela ação “foram expulsos permanentemente da plataforma”.

robloxImagem (censurada) compartilhada pela mãe

“Nós temos tolerância zero para esse comportamento ", disse o porta-voz da Roblox. "Nosso trabalho para garantir uma plataforma segura está sempre evoluindo e continua sendo uma prioridade para nós”.

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O Centro de Segurança para Internet fez algumas recomendações para pais sobre o caso, e eles envolvem “conversar com os filhos e participar das atividades”, “ajudar no entendimento sobre a importância das informações pessoais”, “definir regras de uso” e “utilizar todos os recursos de segurança disponíveis”. Porém, vale lembrar que o problema aqui não está nos pais: é um problema de sociedade e educação.

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