Fake news e WhatsApp são prato cheio para os cibercriminosos e seus golpes

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A PSafe, por meio do laboratório de pesquisa dfndr lab, afirma que as notícias falsas (fake news) são responsáveis por 5,30% dos links maliciosos no Brasil. Por links maliciosos, podemos incluir desde sites falsos que buscam roubar dados pessoais e bancários de vítimas até links que podem infectar aparelhos com malwares, por exemplo.

Segundo a companhia, o número dos endereços suspeitos detectados em aparelhos de clientes caiu em comparação ao último trimestre: 56,9 milhões contra 66,1 milhões, redução de 13,9%.

O principal vetor de fake news e, consequentemente, links maliciosos é o WhatsApp

"Neste primeiro trimestre, o dfndr lab registrou 56,9 milhões de ciberataques via links maliciosos e 7,9 milhões de pessoas atacadas. Isto é, 1 em cada 4 brasileiros foi potencialmente vítima de cibercriminosos. Entre os destaques, estão os golpes de publicidade suspeita e notícias falsas — popularmente conhecidas como fake news — duas categorias de links maliciosos com o maior crescimento quando comparado aos três últimos meses de 2017, registrando 8.144.136 (+27,4%) e 2.985.513 (+11,97%) ataques respectivamente", comentou Emílio Simoni, diretor do dfndr lab.

Simoni ainda comentou que os cibercriminosos usam como isca abordagens com tons de alerta e temas que instigam a curiosidade e a atenção dos usuários, e assim captam mais vítimas. "No caso da Publicidade suspeita, a isca é a disseminação de falsas notificações de detecções de vírus usando o nome e a marca de aplicativos e serviços de segurança populares no mercado para solucionar o problema, sem o conhecimento ou autorização das empresas proprietárias desses aplicativos, assim como os golpes via Notícias falsas que também usam a credibilidade e a popularidade de veículos de comunicação, empresas e personalidades da mídia, sem o conhecimento ou autorização destes", disse.

A PSafe ainda notou que o principal vetor de fake news e, consequentemente, links maliciosos é o WhatsApp. "No Brasil, é possível identificar um aumento significativo dos ataques, pois além de ser um dos países mais ativos nas redes sociais e ter 120 milhões de usuários no WhatsApp — circularam 95,7% de todas as fake news detectadas pelo dfndr lab no primeiro trimestre de 2018 — temos um ano de eleições com debates acalorados ocorrendo na internet".

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