Acionistas querem recusar proposta de US$ 8 bilhões da Samsung pela Harman

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Com praticamente todos os grandes nomes do setor de tecnologia investindo de forma substancial no setor automotivo, é claro que era apenas questão de tempo até que a Samsung resolvesse participar desse filão. A estratégia dos sul-coreanos? Adquirir a Harman International por nada menos que US$ 8 bilhões (R$ 25,8 bilhões), claro! A ideia de incorporar uma empresa especializada em soluções conectadas para carros foi ótima, mas os acionistas da companhia a ser comprada não parecem tão felizes com o negócio.

De acordo com o site SamMobile, os investidores parecem tão incomodados com o acordo e dispostos a vetar a aquisição que, de forma conjunta, resolveram abrir um processo contra o atual CEO da Harman, Dinesh Paliwal, e também contra o conselho da empresa. Na visão deles, a diretoria não está agindo no melhor dos interesses ao aceitar a proposta da Samsung. Por quê? Bem, basicamente a ação diz que os termos do contrato de venda ferem consideravelmente os ganhos dos acionistas.

Para alguns, a aquisição já era dada como certa

É fácil entender o motivo de eles alegarem algo assim. Em primeiro lugar, a companhia pode estar sendo vendida por um valor abaixo do que ela realmente vale, o que reduziria bastante o montante indo para o bolso de cada pessoa com ações da marca. Além disso, um parágrafo específico do acordo proíbe a Harman de procurar por ofertas melhores – vindo de outras empresas – enquanto a gigante sul-coreana estiver negociando com eles. Assim, é de se imaginar que concretizar o negócio pode ser algo bem complicado para a Samsung.

Para a aquisição ter efeito, é preciso que mais de 50% dos acionistas da Harman deem seu aval

Aliás, é exatamente nisso que se apoiam os descontentes com toda essa história, já que, para a aquisição ter efeito, é preciso que mais de 50% dos acionistas da Harman deem o aval para a empreitada. O fundo norte-americano Atlantic Investment Management, detentor de 2,3% das ações da companhia, por exemplo, já declarou abertamente que vai votar contra a negociação, principalmente por conta da oferta “baixa” – uma estratégia que deve ser seguida por outros investidores. Será que o impasse se resolve até a reunião para decidir o caso?

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