Redes Sociais

Privacy: conheça a rede social brasileira semelhante ao OnlyFans

Saiba tudo sobre a rede social brasileira Privacy, onde criadores podem monetizar conteúdos. Veja como acessar a plataforma e as diferenças com o OnlyFans!

Avatar do(a) autor(a): Jean Carlos Foss

11/11/2022, às 14:30

Atualizado em 20/06/2025, às 10:58

Privacy: conheça a rede social brasileira semelhante ao OnlyFans

Fonte:  Privacy 

Imagem de O que é Privacy, o Onlyfans 100% brasileiro? no tecmundo

Privacy é uma rede social brasileira lançada em 2020 que permite a monetização de conteúdo exclusivo por meio de assinaturas, pay-per-view e outras formas de engajamento. Com foco em conteúdos adultos e outras áreas de criação, cresceu como opção nacional ao OnlyFans

Neste artigo, vamos explicar o que é, como funciona, os valores envolvidos e as principais diferenças em relação ao OnlyFans!

O que é Privacy e como funciona?

Privacy é uma plataforma de monetização de conteúdo que conecta criadores (influenciadores, modelos, artistas, especialistas) a assinantes interessados em materiais exclusivos. Os criadores conseguem cobrar de R$ 5 a R$ 200 por assinante, dependendo da estratégia escolhida.

Com mais de 70 milhões de acessos mensais e mais de 400 mil criadores, a rede se consolidou como a maior da América Latina nesse modelo. Desde 2025, começou um processo de expansão internacional, chegando ao México em fevereiro.

tela-de-login-do-privacy
A Privacy monetiza conteúdos e cria conexão entre criadores e fãs (Fonte: Privacy).

O que se vende no Privacy?

  • Fotos & vídeos exclusivos – geralmente +18, mas também há conteúdo artístico e nichos como culinária ou fitness.
     
  • Textos, áudios e áudio-books – criadores usam a plataforma para publicar literaturas, meditações, tutoriais.
     
  • Conteúdo sob demanda (packs) – posts bloqueados que são liberados após pagamento extra.
     
  • Gorjetas (tips) e afiliados – fãs podem enviar doações ou indicar criadores, rendendo comissões.

O que é proibido no Privacy?

  • Não é permitido conteúdo explícito nas capas de perfil ou imagens de apresentação, mesmo que o perfil aceite conteúdos +18.
     
  • Estão vetados conteúdos com violência, exploração, menores de idade ou atividades ilegais.
     
  • Divulgação externa sem permissão pode levar ao banimento; o suporte da plataforma ajuda a combater vazamentos.

Como funciona a monetização no Privacy?

A monetização no Privacy ocorre por meio de:

  • Assinaturas recorrentes – mensal, trimestral ou anual. Faixa de preço: R$ 5 a R$ 200.
     
  • Conteúdo Pay-per-view – postagens bloqueadas que exigem pagamento único.
     
  • Gorjetas (tips) – impulsionam a renda por meio de doações dos fãs.
     
  • Programa de afiliados – criadores ganham comissões pelas indicações de novos assinantes.

A plataforma retém uma taxa de 20% sobre todas as vendas e transações, revertendo 80% para o criador. Os saques são permitidos a partir de R$ 50 acumulados. Também é possível receber pagamentos via Pix, cartão ou transferência bancária — inclusive internacionalmente, com a expansão.

Dentre os famosos que estão vendendo conteúdos por lá, estão a funkeira Tati Zaqui, o cantor Dynho Alves, a modelo Geisy Arruda, a ex-chacrete Rita Cadillac e a funkeira MC Mirella.

Quanto custa uma miniatura no Privacy?

No contexto do Privacy, “miniatura” refere-se ao preço de posts bloqueados (pay-per-view). O valor é definido pelo criador de conteúdo, de forma livre, conforme a estratégia usada: pode variar de R$ 1 a mais de R$ 100, dependendo da exclusividade do material.

Ou seja, não existe um preço fixo: cada criador decide quanto cobrar por suas miniaturas (packs, vídeos, galerias privadas, etc.).

Quanto dá para ganhar no Privacy?

O potencial de ganho varia conforme o tamanho da audiência, o nicho de atuação e a frequência de produção. Alguns relatos indicam que criadores com base sólida de fãs conseguiram faturar valores expressivos — em alguns casos, superando a marca de R$ 1 milhão em poucos meses.

Com a expansão internacional e o crescimento no Brasil, estima-se que mais de 70 mil novos criadores tenham se cadastrado apenas em 2025, com aumento de 40% na base de usuários da plataforma.

Além disso, a divisão de 80% da receita para o criador torna o Privacy atrativo quando comparado a outras redes que cobram taxas mais altas.

Privacy e OnlyFans: qual a diferença entre essas redes sociais?

imagem-mostra-propaganda-de-divulgação-do-privacy
A Privacy permite que criadores de conteúdo faturem com suas peças e explorem a criatividade e a liberdade (Fonte: Privacy).

Embora Privacy e OnlyFans operem com propostas semelhantes — permitindo que criadores monetizem conteúdo exclusivo por meio de assinaturas — há diferenças importantes entre as duas plataformas, especialmente em termos de público, pagamento e estrutura.

A taxa cobrada por ambas é de 20% sobre o faturamento dos criadores. No entanto, o Privacy trabalha com moeda local (real) e oferece suporte a meios de pagamento populares no Brasil, como o Pix e transferências bancárias. Já o OnlyFans utiliza o dólar como base e exige cartões internacionais ou contas em serviços como PayPal, o que pode dificultar a entrada de criadores brasileiros iniciantes.

No que diz respeito ao público, o Privacy foca em usuários do Brasil e da América Latina, enquanto o OnlyFans possui uma presença global mais consolidada. 

Em termos de acessibilidade, o Privacy opera como um webapp otimizado para desktop e dispositivos móveis, dispensando o uso de aplicativos nas lojas oficiais — o que, inclusive, evita taxas adicionais e permite que o criador receba até 80% do valor gerado. Já o OnlyFans possui aplicativos dedicados para Android e iOS, embora suas políticas de conteúdo nos apps sejam mais restritivas.

Além disso, o Privacy está totalmente adaptado à legislação brasileira, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e oferece suporte em português com atenção ao contexto local. O OnlyFans, por ser uma empresa internacional, aplica políticas que variam segundo o país do usuário.

Por fim, vale destacar que o Privacy tem investido em expansão regional. Desde fevereiro de 2025, a plataforma iniciou sua operação no México, ampliando a presença na América Latina e consolidando sua estratégia de crescimento entre os criadores latinos.

imagem-mostra-divulgação-do-privacy-nas-ruas
Além de pessoas comuns, muitos famosos também já aderiram à rede social, disponibilizando conteúdos (Fonte: Privacy).

Mudanças recentes na Privacy

  • Expansão para o México (fevereiro de 2025), ampliando as oportunidades para criadores da América Latina.
     
  • Pagamentos instantâneos via Pix, oferecendo agilidade e comodidade nas transações.
     
  • Crescimento de influenciadores: cerca de 70 mil novos criadores em 2025, com forte aumento na produção de conteúdo exclusivo.
     
  • Plataforma mobile otimizada: interface responsiva tanto para desktop quanto para celular, sem necessidade de download de app.

Essas atualizações indicam um investimento constante na plataforma e refletem o compromisso do Privacy com a comunidade criadora.

Privacy é uma opção sólida e estratégica para criadores de conteúdo no Brasil e na América Latina que desejam monetizar seu trabalho com mais liberdade, agilidade e conexão com o público. Com taxas competitivas, funcionalidades modernas e uma base de usuários em crescimento, se posiciona como alternativa nacional ao OnlyFans.

Se você é criador de conteúdo ou tem curiosidade sobre essa nova forma de engajamento digital, vale a pena explorar o Privacy.

Gostou deste texto? Então acompanhando nossas notícias aqui no TecMundo!



Avatar do(a) autor(a): Jean Carlos Foss

Jean Carlos Foss

Especialista em Redator

Jornalista | Roteirista | Produtor de conteúdo