Facebook e Twitter removem contas com fake news sobre a Ucrânia

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O Facebook e o Twitter anunciaram no domingo (27) a remoção de contas que divulgavam fake news nas redes sociais, para desacreditar instituições e cidadãos ucranianos. Chamadas pelas plataformas americanas de “operações de influência disfarçadas”, as duas principais organizações bloqueadas operavam diretamente da Rússia e também a partir de conexões com a Bielorrússia.

A campanha operada do território russo remetia a um site que promovia uma série de discussões de temas caluniando a Ucrânia. Segundo um porta-voz do Facebook, nos ataques às instituições daquele país eram usadas imagens de rostos geradas por computador (deepfake) para imprimir credibilidade aos falsos debatedores de várias plataformas públicas, inclusive do Instagram.

De acordo com o chefe de política de segurança da Meta (controladora do Facebook) Nathaniel Gleicher, o maior dos dois grupos de desinformação controlados pela Rússia tem conexões com os sites News Front e SouthFront. Esses dois veículos são apontados pelo Departamento de Estado dos EUA (DoS) como “pilares do ecossistema de desinformação e propaganda da Rússia”.

O que disseram Facebook e Twitter?

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte:  Shutterstock 

Em comunicado, um representante do Twitter afirmou que, "em 27 de fevereiro, suspendemos permanentemente mais de uma dúzia de contas e bloqueamos o compartilhamento de vários links que violavam nossa política de manipulação de plataforma e spam". Embora as investigações ainda estejam em curso, tudo indica que as contas e links com fake news tiveram origem na Rússia, "para perturbar o debate público sobre o conflito".

Já o Facebook garante ter desativado uma complexa operação de desinformação orquestrada por um conhecido grupo hacker baseado na Bielorrússia, que tinha como alvo jornalistas, militares e funcionários públicos da Ucrânia. A maioria deles teve seus perfis na rede social invadidos através de senhas roubadas de contas de e-mail. Neles, os criminosos passaram a divulgar a imagem de um ucraniano acenando uma bandeira branca de rendição.

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