Tinder vai mudar atendimento a casos graves de assédio e abuso

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O Tinder está trabalhando em parceria com uma organização sem fins lucrativos (ONG) de combate à violência sexual para treinar sua equipe de suporte à comunidade. A intenção é melhorar o atendimento a vítimas de violência sexual em decorrência do uso do aplicativo.

A RAINN é uma organização sem fins lucrativos de combate a estupro, abusos, incesto, além de outros tipos de violência sexual, e há meses vem fornecendo consultoria para o Tinder, além de treinamento especializado para seus funcionários.

Identificar possíveis vítimas de violência sexual

O novo treinamento, além de obrigatório, faz parte do processo de onboarding da empresa. Com isso, a equipe do Tinder terá condições de fornecer atendimento mais sensibilizado a sobreviventes de violência sexual que abram chamados de suporte no aplicativo.

Outro foco do novo processo interno é dar aos atendentes do Tinder ferramentas para identificar nos pedidos de suporte possíveis vítimas de abuso com medo ou dificuldade de denunciar violências sofridas.

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Centro de Segurança e checagem de interações anteriores

Com oTinder Safety Center, a empresa passará a oferecer um canal alternativo, seguro e com atendimento 24h de suporte para casos delicados, especialmente para pessoas que não se sintam confortáveis em fazer uma denúncia na central de suporte comum.

Além disso, futuramente será introduzida uma funcionalidade que oferece checagem do background de perfis com quem o usuário der match por meio da plataforma Garbo. Como a empresa opera apenas nos Estados Unidos (EUA), essa ferramenta específica não funcionará fora de lá.

No Brasil, vítimas de violência sexual podem fazer denúncias por meio do Disque Direitos Humanos (100), que funciona 24h e encaminha às denúncias aos órgãos mais adequados para cada atendimento ou pelo número 180 no caso específico de violência contra a mulher.

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