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Facebook testa redução de conteúdo político no Feed de Notícias

Facebook afirma que contas oficiais do governo, autoridades do meio da Saúde e informações verificadas sobre a COVID-19 não serão afetadas — Brasil está entre os primeiros países testados

Avatar do(a) autor(a): Adriano Camacho

11/02/2021, às 08:23

Facebook testa redução de conteúdo político no Feed de Notícias

Fonte:  Facebook, BGR 

Imagem de Facebook testa redução de conteúdo político no Feed de Notícias no tecmundo

Nesta quarta-feira (10), o Facebook anunciou que efetuará testes relacionados à redução do conteúdo político exibido em seu Feed de Notícias. O objetivo, segundo a Diretora de Gerenciamento de Produtos do Facebook, Aastha Gupta, é aprimorar o ranqueamento de notícias deste tipo para os usuários sem afetar contas oficiais do governo, autoridades e órgãos da saúde e informações verificadas sobre a COVID-19. 

Gupta explica no anúncio, feito no blog oficial da empresa, que a rede social não visa remover inteiramente as postagens de cunho político: "Nosso objetivo é preservar a capacidade das pessoas de encontrar e interagir com conteúdo político no Facebook, respeitando o apetite de cada pessoa no topo de seu Feed de Notícias," diz.

Segundo dados do Facebook de novembro de 2020, cerca de 6% do conteúdo apresentado aos usuários era de cunho político. Nesse contexto, através de análises posteriores, foi revelado que a maior parte dessas postagens era realizada por empresas do ramo de notícias, com o viés conservador destacando-se entre elas.  

Mudança deve aprimorar a experiência de uso individualmente para cada usuário por meio de algoritmos de preferência. (Fonte: Facebook, BGR / Reprodução)Mudança deve aprimorar a experiência de uso individualmente para cada usuário por meio de algoritmos de preferência. (Fonte: Facebook, BGR / Reprodução)

A medida é parte do conjunto de mudanças do Facebook relacionadas à moderação de conteúdo, em especial aos direcionados a falsas informações. O período de avaliação deve começar ainda nesta semana com grupos pequenos de usuários no Brasil, Canada e Indonésia, expandindo-se futuramente para os Estados Unidos.


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Por Adriano Camacho

Especialista em Redator

Escreve para o TecMundo desde 2020.