Clubhouse: exclusiva, rede social poderá ter serviços de assinatura

1 min de leitura
Imagem de: Clubhouse: exclusiva, rede social poderá ter serviços de assinatura
Imagem: CNN / Pexels

Na última segunda-feira (1), Paul Davison, o CEO da rede social do momento, Clubhouse, comentou em entrevista ao site CNBC seus planos para o futuro da plataforma. Segundo ele, há planos para a inserção de uma plataforma de assinaturas mensais que beneficie seus usuários, de maneira similar ao sites que possibilitam a colaboração coletiva — também conhecidos como serviços de crowdfunding — em prol de criadores, como o Patreon.

Davison explica que espera retribuir economicamente usuários que promovem conteúdo e entretenimento de maneira inteligente em sua plataforma: "queremos permitir que ganhem a vida diretamente no Clubhouse por meio de coisas como assinaturas e eventos com ingressos, recebendo doações de ouvintes que ficarão felizes em pagá-los diretamente pelas experiências que estão criando para eles," comentou ele em outra entrevista ao Squawk Box.

A ideia pode funcionar muito bem, já que até o momento o Clubhouse é totalmente gratuito, livre de propagandas e assinaturas premium. Contudo, a plataforma exige que seus usuários sejam convidados por membros ativos, o que acaba tanto limitando o acesso quanto sendo um fator de exclusividade. A presença de figuras conhecidas, como Elon Musk, contribui para a popularização da rede social.

Clubhouse não possui chats por fotos, texto ou vídeo, funcionando como conversas em formato de podcast. (Fonte: Pexels)Clubhouse não tem chats por fotos, texto ou vídeo, funcionando como conversas em formato de podcast. (Fonte: Pexels)Fonte:  Pexels 

O Clubhouse está em rápida ascensão. Criada em abril de 2020, atualmente a plataforma conta com o valor de U$ 2 bilhões no mercado e quase 2 milhões de usuários e a proposta dela é bastante simples: após efetuar seu cadastro, o convidado tem acesso a salas de conversas ao vivo. Ao acessá-las, é possível enviar somente mensagens de áudio, como um podcast gravado ao vivo com vários participantes. O novo formato de colaboração coletiva deve potencializar o aspecto de criação de conteúdo da rede social assim que for implantado.

Fontes

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.