Parler, alternativa ao Twitter, promete 'liberdade de expressão'

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Imagem: Parler

Parler, um app lançado em 2018, se tornou febre nos Estados Unidos após a derrota de Donald Trump nas últimas eleições. Ele se tornou o aplicativo mais baixado na Apple Store norte-americana na última semana, com mais de 2 milhões de novas contas em um único dia.

O fato está relacionado à migração de redes sociais após o TwitterFacebook tomarem medidas contra fake news, vistas por certos usuários como censura. Nesse sentido, muitos conservadores, em desacordo com as redes 'principais', migraram para o Parler — nome que designa o verbo 'falar' em francês —, que promete oferecer banimentos mínimos (em casos como pornografia, terrorismo e ameaças de violência), liberdade de expressão e conteúdo imparcial.

No Brasil, figuras políticas como o presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro já adotaram a rede social.

Interface de notícias do Parler, movidas pela comunidade. (Fonte: Parler via BBC News / Reprodução)Interface de notícias do Parler, movidas pela comunidade. (Fonte: Parler via BBC News / Reprodução)Fonte:  Parler, BBC 

De acordo com o repórter especializado no combate à desinformação Shayan Sardarizadeh, da BBC News, as migrações da direita conservadora para a rede social ocorrem desde junho deste ano, após os banimentos de contas que postaram informações enganosas sobre a COVID-19 e os protestos sobre o caso George Floyd. No Facebook, é possível encontrar grupos que promovem o êxodo em massa para o Parler como protesto contra as medidas de 'censura'.

Embora o aplicativo em si prometa ser imparcial em seu conteúdo, sua proposta se tornou um ambiente propício para a propagação de fake news, que ganharam atenção especial e são combatidas com medidas de verificação de fatos e banimentos temporários de conta. Por este motivo, recomenda-se verificar as fontes de todas as notícias antes de seu compartilhamento, a fim de prezar pela veracidade da informação apresentada.

Fontes

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