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Zuckerberg vai depor no Congresso dos EUA sobre uso de dados do Facebook

Informação foi dada no mesmo dia em que mais uma empresa foi acusada de utilizar os dados da rede social durante as eleições americanas

schedule27/03/2018, às 13:00

Zuckerberg vai depor no Congresso dos EUA sobre uso de dados do FacebookFonte: NBC News

Imagem de Zuckerberg vai depor no Congresso dos EUA sobre uso de dados do Facebook no tecmundo

Mark Zuckerberg, diretor executivo do Facebook, vai mesmo testemunhar no Congresso dos Estados Unidos para falar sobre o uso indevido de dados da rede social pela empresa de consultoria Cambridge Analytica em campanhas políticas. A informação foi confirmada pelas redes CNN e Bloomberg.

O testemunho deve acontecer em abril diante do Comitê de Energia e Comércio da Casa. Em uma entrevista anterior, Zuckerberg já tinha se mostrado aberto tanto à ideia de responder perguntas do Congresso como a uma possível regulamentação do Facebook. O criador da maior rede social do mundo também foi chamado para falar no Parlamento do Reino Unido, mas recusou o pedido.

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Mais uma empresa pode ter acessado os dados

A ida de Zuckerberg ao Congresso foi confirmada no mesmo dia em que mais uma empresa foi acusada de ter utilizado dados do Facebook durante as eleições americanas de 2016. A nova informação foi dada por Christopher Wylie, ex-funcionário da Cambridge Analytica, e envolve a companhia canadense AggregateIQ. Wylie falou sobre o caso em depoimento para a investigação do Parlamento Britânico.

De acordo com ele, a empresa criou um programa chamado Ripon — mesmo nome da cidade na qual o Partido Republicano foi fundado em 1854 — que usava as informações da rede social para criar uma base de dados sobre os eleitores. Essas informações poderiam ser utilizadas para atividades como realização de pesquisas e direcionamento de publicidade.

A AggregateIQ não respondeu às novas acusações, mas já havia dito que não tinha nenhuma relação com a Cambridge Analytica. Por sua vez, a Cambridge Analytica diz nunca ter compartilhado os dados que coletou indevidamente com a companhia canadense.