Entrou em uma loja física? Você vai começar a ver anúncios dela no Facebook

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O Facebook anunciou hoje (21) que uma nova ferramenta para direcionamento de anúncios estará disponível para seus clientes. Agora, será possível atingir o público da rede social filtrando pessoas através do seu histórico de localização geográfica. Isso quer dizer que, caso você entre em alguma loja física por aí, é possível que isso lhe torne um alvo de anúncios direcionados daquele estabelecimento — ou mesmo de concorrentes — no Facebook.

Em outras palavras, a rede social passará a ficar de olho nas localidades que você visita e permitirá que seus anunciantes escolham lhe mostrar propaganda específica de acordo também com seus interesses no mundo offline. Se você já achava sinistro ver anúncios de calçados para todo lado logo depois de pesquisar "tênis" no Google, prepara-se para algo muito mais invasivo a partir de agora.

Como escapar?

Caso você não goste da ideia, é simples evitar que o Facebook saiba o tempo todo onde você está e tente empurrar ainda mais propaganda. Basta desativar as permissões de localização do app nas configurações do seu Android ou iOS. Isso, entretanto, pode ter impactos negativos na sua experiência com a rede social. É possível que você tenha dificuldade para fazer publicações com tag de lugares ou mesmo check-ins.

O Facebook não comentou exatamente como a novidade vai funcionar, mas ela deve se mostrar disponível muito em breve para "milhares de clientes em dezenas de países". Portanto, não há informações mais concretas sobre o lançamento desse recurso no Brasil.

Seja como for, essa nova investida chega ao mercado pouco tempo depois de a rede social estar sendo criticada justamente por sua plataforma publicitária. A própria empresa identificou que, durante as eleições norte-americanas de 2016, foram vendidos mais de US$ 100 mil em propaganda para perfis falsos no Facebook, todos ligados à Rússia a fim de influenciar os resultados do pleito a favor de Trump. Antes disso, a empresa também foi criticada por permitir que anunciantes selecionassem públicos antissemitas com propagadas de ódio.

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