Review - HyperX Alloy Elite

4 min de leitura
Imagem de: Review - HyperX Alloy Elite

HyperX mandou para a gente o teclado Alloy Elite, que é com certeza um teclado de qualidade. Ele é mecânico e vem em três modelos com três opções de switches cherryMX, é robusto, pensado para os gamers que precisam de alto desempenho e sem muita frescura.

Antes de tudo, é bom destacar – ele não é ABNT. De funções extras, ele tem botões de mídia – para controlar volume, mutar, parar, avançar e voltar, além de botões “especiais” em cima – para variar a iluminação, controlar o brilho e para ativar o modo jogo, que desativa a tecla Windows. Outro destaque é que ele não tem teclas de macro, e nem a possibilidade de criá-las.

Ele também tem um cabo trançado bem resistente com dois conectores USB – um para o próprio teclado, e outro para alimentar a porta USB 2.0 que ele tem – e cada conector tem uma cor, assim você sabe qual alimenta o que. Na parte de trás, 4 apoios de borracha para ele não escorregar e pés com duas alturas. Ele também vem com um apoio de pulso removível que deixa o digitar muito mais confortável, principalmente se você considerar que as teclas são bem mais altas que o comum. E para fechar o exame físico, o frame dele é de aço, o que dá bastante resistência e acaba deixando ele pesado – quase 1,5kg. Pessoalmente, encaro isso como algo positivo, que mostra a robustez do teclado.

O Alloy Elite é mecânico e tem 3 opções de switch, todos da marca CherryMX – blue, red e brown. O que recebemos para testar foi o com switch blue, e ele funciona do jeito esperado. É um switch com feedback tátil e sonoro – quando você aperta, dá para sentir e ouvir o ponto de ativação. E sim, ele é barulhento como qualquer teclado com cherry blue. Eu, que estava acostumada com teclados gamers de membrana, tive uma dificuldade enorme de voltar para eles depois de ficar algumas semanas com o Alloy Elite. Nele o digitar era mais leve e me cansava menos ao longo do dia. É uma daquelas coisas que você não sabe que precisa, até experimentar.

blue

As outras opções de switch são diferentes, e por padrão nenhuma das duas é barulhenta. A red é a mais leve de todas e é linear, sem você sentir o momento do clique. A brown é mais leve que a blue, mas você ainda sente o momento do clique, sem o barulho. Não existe switch melhor ou pior, vai do que cada um prefere, então é importante prestar atenção nisso se você estiver pensando em comprar esse teclado.

cores

Por padrão todas as teclas são pretas, lisas e levemente côncavas, que acomoda bem os dedos. Mas ele vem com algumas teclas diferentes para você substituir se quiser. O 1,2,3 e 4 vem com teclas lisas e prateadas, e o W, A, S, D com teclas prata e com uma textura que parece chão de ônibus. Ele vem com o acessório específico e trocar as teclas é bem fácil. E como ele usa o padrão mais usual de switches, você não vai ter problemas se quiser personalizar para valer o seu teclado.

cores

A iluminação não é fantástica, mas ajuda a dar um charme para o teclado. Ele tem 6 opções pré-definidas e só um espaço para a personalização, e você muda para cada um deles usando a tecla especifica. O primeiro preset é ligado, o segundo no efeito “respiro”, um que ativa a luz de cada tecla, outro que propaga a luz a partir da tecla que você apertou, um de onda, e finalmente um slot para você customizar seu próprio perfil. A customização é bem limitada e o máximo que você consegue é escolher quais teclas ficam acesas, sem escolher efeitos nem nada disso. Um ponto positivo é que essa customização é feita por hardware, no próprio teclado, então você se for usar outro PC, não precisa se preocupar em instalar software, logar, baixar perfil e etc. – tudo fica gravado no hardware do teclado. Além disso, você também consegue controlar o nível da iluminação e deixar ele apagado.

Algo que me chamou a atenção foi a falta de macros desse teclado. Ele não tem nenhuma tecla dedicada para macro, e além de tudo, não tem nenhum software associado para poder programar macros com as teclas normais, ou até mesmo uma programação por hardware, como feito com a iluminação. Ou seja, nada de macros no Alloy Elite. Considerando que ele é pensado como um produto mais profissional, é compreensível que ele não tenha essa opção. Ao invés de incluir muitas opções extras, eles optaram por manter o teclado simples e confiável.

macros

Outra coisa importante é, sem dúvidas, o preço. Oficialmente ele custa R$699 – preço um pouco salgado. Bom, esse é um teclado top de linha e funciona muito bem para o que ele foi feito. Quer dizer que você vai virar jogador profissional só de usar ele? Não, infelizmente, mas com certeza ajuda quem está tentando chegar no próximo nível, como qualquer bom teclado mecânico.

Esse é um teclado com muitos pontos positivos – ele usa os switches cherryMX, que são a referência do mercado, e tem versões com 3 opções de switch, para cada um poder escolher o que prefere. Tem um bom apoio de pulso, teclas diferentes com texturas, opções razoáveis de iluminação, robusto, com bom acabamento e basicamente, sem frescura. De possíveis pontos negativos, não existem opções de macros ou de customização e ele não é dos mais baratos, mas ainda assim é um bom teclado. Sabendo das limitações, dificilmente alguém vai se decepcionar depois de comprá-lo.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.