A maioria dos brasileiros compartilha senhas com seu parceiro, diz pesquisa

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Imagem: NBC News

Quem está em um relacionamento com outra pessoa sabe que, em muitos casos, dar acesso total às suas contas de computador, celular, redes sociais e afins para seu parceiro acaba sendo uma questão de vida ou morte. Afinal, segundo muitos brasileiros, tudo se resume àquele velho ditado: “quem não deve, não teme”.

E se você achava que isso era uma brincadeira, saiba que uma pesquisa feita pela Intel Security mostrou que essa história não está muito longe da verdade. Segundo o estudo, que entrevistou 2,5 mil usuários de internet entre 18 e 54 anos da Austrália, Brasil, Cingapura, Estados Unidos e México, 76% dos brasileiros compartilham sua senha do Facebook com seu parceiro. O número, vale notar, é muito maior do que nos outros países analisados.

Não pense que isso está limitado à rede social de Mark Zuckerberg: apenas 5% dos brasileiros entrevistados, de fato, disseram não saber nenhuma senha daquele com quem se relacionam. Pelo menos metade das pessoas, por exemplo, sabe a senha do computador pessoal de seu parceiro –23% dizem, inclusive, saber a senha do computador de trabalho dele. Já as senhas que os parceiros menos revelam uns para os outros são de sua conta bancária, que atingiu apenas 10%, na pesquisa.

Sobre “segredinhos” no celular

Passando para o celular, os números diminuem, mas ainda permanecem grandes, com 35% das pessoas compartilhando suas senhas. A senha do Instagram vem logo atrás em nível de compartilhamento, atingindo 23% dos relacionamentos.

No quesito do compartilhamento de mensagens, bem como, fotos e vídeos “particulares”, 30% das pessoas teria a prática de enviar esse tipo de conteúdo para seu companheiro. 57% dos entrevistados disseram apagar o conteúdo recebido ou enviado; 24% deles, porém, o mantêm nos dispositivos. O número de pessoas com medo de ter conteúdo íntimo ou pessoal compartilhado sem permissão, por outro lado, é enorme: 81%.

Tanta preocupação em saber o que acontece com seu parceiro, no entanto, parece ser exagero, no fim das contas. Isso porque, quando questionadas sobre o que os pesquisadores encontrariam ao analisar o celular do entrevistado, 83% afirmaram guardar principalmente mensagens pessoais vindas de amigos ou familiares. Apenas 19% deles admitiram ter conteúdo de paquera, como mensagens ou emails de outras pessoas.

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