Phishing: quais são as iscas mais usadas por crackers no Brasil?

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Você pode até achar que isso é coisa do passado, mas em pleno 2016 ainda existem muitos emails e banners na internet que funcionam como iscas para que os usuários das grandes redes sejam levados para páginas maliciosas ou sejam infectados por malwares. E isso também vale para redes acadêmicas — aquelas que conectam grandes centros universitários ao redor do Brasil.

Mas você saberia dizer quais são os assuntos que mais são associados a spams de Phishing na internet brasileira? O Centro de Atendimento de Incidentes de Segurança (CAIS) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) fez um levantamento sobre o assunto e divulgou as fraudes mais identificadas na rede acadêmica, que apontam os principais golpes em circulação ao longo de 2015. Entre as mais comuns, os destaques foram:

  • 1. Greve dos bancos: emails falsos pedindo cadastros adicionais para que as contas não sejam desativadas
  • 2. Acidente do ator Caio Castro: aproveitando a fama do ator, foram disparados emails com links falsos para um vídeo sobre o acidente no qual ele haveria morrido.
  • 3. Promoção da Netflix: promessa falsa de um ano grátis no serviço.
  • 4. Black Friday: envio de falsos links de download de apps para promoções exclusivas no evento de vendas.
  • 5. Vídeo da “Fabíola no motel”: aproveitando o assunto da “Fabíola”, um link falso para imagens íntimas do casal.

Sobre o assunto, Edilson Lima (coordenador de segurança do CAIS), disse: “É preciso ficar atento a mensagens enviadas por destinatários desconhecidos, principalmente com arquivos em anexo. Promoções incríveis com promessas surreais, boletos atrasados e supostas intimações judiciais não devem ser acessadas. Essas mensagens geralmente servem de entrada para invasões, instalação de vírus nas máquinas e roubo de dados.”.

Ataques por Phishing também atingem smartphones e tablets

Também é sempre importante manter sistemas e softwares atualizados e utilizar uma ferramenta antispam e de firewall para evitar que as ameaças se aproximem de seus equipamentos — lembrando que isso vale também para smartphones e tablets, que hoje são alvos de muitos crackers..

Quem receber uma mensagem suspeita pode checar o Catálogo de Fraudes, divulgado neste link, e verificar se a fraude já está catalogada. Caso não esteja, pode também denunciar a mensagem pelo e-mail “phishing@cais.rnp.br” (sem as aspas). A informação será avaliada e a fraude adicionada ao catálogo. Dessa forma, é possível ajudar outras pessoas a se protegerem.

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Fontes

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