6 tecnologias da NASA em que precisamos ficar de olho para os próximos anos

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(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Muita gente parece não compreender o impacto que uma missão espacial para a Lua, por exemplo, tem em nossas vidas. Para começar, há todo o conhecimento científico conquistado e que passa a ser patrimônio da humanidade. Apesar de isso ser incrível, pode acabar não afetando diretamente a vida de muita gente no planeta.

Mas isso não significa que a exploração espacial não traga benefícios ao cotidiano dos milhões de pessoas da Terra. Existem tecnologias desenvolvidas pela NASA em diversos objetos comuns e usados frequentemente por civis, como calçados, termômetros e travesseiros.

E como somos muito curiosos, principalmente quando o assunto é tecnologia, não podemos ficar sem nos questionar sobre as tecnologias com que a NASA vem trabalhando atualmente e que, em breve, poderão estar disponíveis não apenas para astronautas, mas para todos nós. Confira abaixo alguns exemplos do que o futuro nos reserva.

1. Abaixo ao cheiro de carro novo

Dizem que o melhor de dirigir um carro zero quilômetro é o cheirinho de novo que o automóvel possui. Mas saiba que esse cheiro — criado por produtos químicos e resíduos de solvente usados para a produção dos assentos, tapetes e outros componentes — não é nada saudável e, por isso, muitos fabricantes pedem que o consumidor dirija com as janelas abertas durante as primeiras semanas de uso.

(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Como se não bastasse, os gases emitidos por esses materiais também são prejudiciais a muitos equipamentos da NASA, como espelhos de telescópios, unidades de controle térmico, instrumentos de criogenia e outros. Dessa forma, a agência tem trabalhado no desenvolvimento de técnicas que ajudem a prevenir a aderência desses gases na superfície de equipamentos e espaçonaves, para impedir que a vida útil dessas máquinas acabe prejudicada.

Uma das invenções mais promissoras, até o momento, é o de uma tinta que impede a aderência desses gases pelos equipamentos. O revestimento feito dessa forma possui baixo custo e baixo risco, com resultados positivos bastante significantes. Quem sabe ele não chega logo às montadoras de carro, não é mesmo?

2. Diagnósticos médicos à distância

Um astronauta doente passa por maus bocados. Afinal, não há clínicas e nem sequer enfermeiros a uma distância tão longe da Terra. Por isso, a NASA tem trabalhado no desenvolvimento de dispositivos capazes de enviar informações sobre o coração e os pulmões de um oficial em tempo real para médicos que tenham ficado no nosso planeta.

(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Os aparelhos são uma espécie de cintos repletos de eletrodos e que, ao serem posicionados na parte do corpo que precisa ser monitorada, enviam os dados do paciente para um computador que converte os sinais em imagens estáticas ou até mesmo transmissão ao vivo dos dados. Essa tecnologia também poderá ser usada dentro da Terra, permitindo que pessoas de continentes diferentes sejam avaliadas por um corpo médico.

3. Robô minerador incansável

Depois de produzir inúmeros robôs delicados e que executam tarefas supercomplexas, a NASA se vê frente a um desafio inusitado: criar um robô que seja capaz de escavar diversos tipos de solo incansavelmente.

(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

E não pense você que essa é uma tarefa fácil. Um dos principais desafios da agência era produzir um robô leve o suficiente para ser enviado em um foguete, mas, ao mesmo tempo, pesado a ponto de poder trabalhar em um ambiente com gravidade reduzida, como a Lua. Apesar de ainda estar longe de ir para o espaço, o RASSOR já tem demonstrado conquistas  que deixam os próprios desenvolvedores boquiabertos. Vale a pena ficar de olho no projeto!

4. Satélite feito com smartphone

Chega de satélites enormes e caros. Agora, a NASA tem investido no desenvolvimento do que chamamos de PhoneSats, ou seja, satélites que são, na verdade ,um smartphone controlado à distância por quem estiver na Terra.

Satélite tem quase o mesmo tamanho de uma caneca (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

E o sistema operacional escolhido pelos experimentos foi o Android, sendo que a agência espacial já usou aparelhos como Google Nexus One e Samsung Nexus S em seus testes. Esse tipo de satélite de baixo custo tem chamado também a atenção de cientistas amadores, que pensam em ter um equipamento próprio em órbita para pesquisas diversas.

5. Detectar o imperceptível

Albert Einstein previu, com sua Teoria Geral da Relatividade, que, quando um objeto celestial se move e movimenta o espaço-tempo, ele gera ondas de gravidade. O efeito é semelhante às ondulações criadas ao movimentar um objeto na água. Porém, esse tipo de atividade nunca foi observado diretamente.

(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Recentemente, a NASA começou a financiar pesquisas na área de desenvolvimento de instrumentos que possam detectar comportamentos de átomos que denunciem a presença dessas ondas de gravidade. Caso isso aconteça, a tecnologia servirá não apenas para comprovar um efeito físico teórico, como também para aprimorar ferramentas de navegação e geolocalização do exército americano.

6. Internet espacial

Comandar um robô na Estação Espacial, aqui do nosso planeta, seria uma tarefa muito mais fácil de realizar caso existisse uma conexão de internet entre essas duas regiões. Porém, não é fácil implantar uma rede WiFi na órbita terrestre e, por isso, a NASA vem trabalhando em tecnologias que possibilitem esse tipo de comunicação.

(Fonte da imagem: Reprodução/National Geographic)

Apesar de muito semelhante com o protocolo usado para a internet aqui da Terra, a rede criada pela NASA possui algumas diferenças no funcionamento. Não haveria, por exemplo, a famosa perda de pacotes, pois, caso determinado dado não pudesse ser enviado, ele ficaria armazenado até que a conexão naquele ponto fosse restabelecida, para então seguir com a comunicação.

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