She-Ra: 7 diferenças entre a animação clássica e a série da Netflix

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Imagem: Netflix/Divulgação

Em 1985, She-Ra: a Princesa do Poder (She-Ra: Princess of Power) chegou à TV como um spin-off de  He-Man e os Defensores do Universo, (He-Man and the Masters of the Universe), o qual ficou no ar por duas temporadas e contou a história da Princesa Adora, irmã perdida do Príncipe Adam.

Ambos os projetos foram criados pela Filmation em parceria com a Mattel para, é claro, vender brinquedos e atrair audiência. Anos mais tarde, em 2018, a personagem retornou com força total, ganhando um reboot pela Netflix e com uma série live-action em produção no Prime Video.

She-Ra e as Princesas do Poder (She-Ra and the Princesses of Power), o novo desenho animado, ficou no ar por cinco temporadas, nas quais buscou recontar a história sob uma nova perspectiva, tendo uma porção de diferenças em relação ao original da década de 1980.

Ficou interessado e quer saber quais são essas diferenças? Então, continue a leitura com a gente!

She-Ra: diferença entre o desenho clássico e a série Netflix

Ao longo dos 52 episódios, a nova versão do desenho deu o que falar por ter abordado a história de uma forma diferente, mais atual e muito mais inclusiva. A seguir, listamos sete diferenças entre a animação clássica e a série She-Ra da Netflix. Confira.

1. Nada de He-Man

Embora tenha surgido na década de 1980 como derivado do desenho do He-Man, na versão da Netflix o herói não existe. Aliás, nem mesmo o Príncipe Adam está presente na animação nem há qualquer citação a um possível irmão da protagonista.

2. Rebelião

Em She-Ra: Princesa do Poder, a Rebelião era uma espécie de coalizão de vários reinos de Etéria, a qual fora criada para enfrentar a temível Horda.

No reboot, apesar de o enredo contar quase a mesma história, o grupo é mais comumente identificado como Aliança das Princesas, fundado por Adora e Cintilante para reunir princesas com poderes especiais.

3. Origem dos poderes

No desenho de 1985, os poderes da protagonista vêm da mesma fonte que os de He-Man: a mítica Feiticeira de Grayskull. Já em She-Ra e as Princesas do Poder, as habilidades são inerentes da personagem, que usa a Espada da Proteção para canalizar a energia do planeta Etéria.

Uma curiosidade bem legal é que, embora não seja a origem dos poderes de Adora, Grayskull ainda é citado na nova iteração, sendo o nome do grupo liderado por Mara, a pessoa que carregou o título de She-Ra antes da protagonista atual.

4. Físico diferenciado

Uma característica bem curiosa a respeito do desenho animado clássico era o porte físico padronizado dos personagens: todas as mulheres eram belas e esbeltas, assim como os homens eram extremamente musculosos.

Isso era um reflexo não apenas do impacto das histórias em quadrinhos no projeto, mas também da ideia de facilitar a produção em massa de brinquedos.

Como o reboot da Netflix não tem como foco vender bonequinhos, os personagens têm corpos de formatos variados, com alturas e pesos distintos, e alguns até tiveram os gêneros alterados.

Essas mudanças ajudaram a diferenciar um pouco mais os personagens e, principalmente, a derrubar a ideia de corpo “padrão” ou “ideal”. Afinal, desde a primeira versão do desenho, muita coisa já mudou, né?

5. Visual da protagonista

Outra mudança visual facilmente identificável é o design da heroína da história. Na década de 1980, She-Ra era alta, magra e loira; já no desenho de 2018, a personagem continua sendo a loirinha de olhos claros, mas tem traços mais jovens e muito menos sexualizados.

Além disso, quando transformada, o traje é muito mais prático e muito menos revelador — sem deixar de ser muito bonito e icônico.

Quando o reboot foi anunciado, essa mudança deu o que falar. Enquanto alguns deixaram a nostalgia e o purismo falarem mais alto, outros abraçaram a ideia de uma protagonista com visual menos objetificado.

6. Representatividade

Além das mudanças no visual de diversos personagens — até mesmo no design de Adora e da versão superpoderosa dela —, outra novidade muito bem-vinda na animação da Netflix foi a alta representatividade apresentada no projeto.

Saíram as heroínas, os heróis, os vilões e as vilãs padronizados, produtos de outra época, que outrora eram a receita de sucesso, e entraram personagens escritos de forma que parecessem muito mais realistas e atuais. Adora, por exemplo, é lésbica e tem um relacionamento com Felina. Arqueiro, amigo delas, tem dois pais.

7. Desenvolvimento e profundidade

Originalmente, o objetivo era ter o desenho animado como vitrine para a venda de brinquedos, por isso não havia tanto foco no desenvolvimento de personagens, resultando em tramas que entretinham, porém se mantinham superficiais.

She-Ra e as Princesas do Poder, por outro lado, enfoca a história e tem muito mais liberdade para arriscar. Isso, por sua vez, resultou em arcos muito mais detalhados, profundos e impactantes, fazendo que o público se envolvesse e criasse vínculos com diversos personagens.

Catra e Cintilante, por exemplo, beneficiaram-se bastante desse aspecto do novo desenho animado, tornando-se dois dos maiores destaques da produção da Netflix. E podemos dar um conselho? Vale super a pena assistir à trama.

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